O alerta foi disparado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) para que a população redobre a atenção quanto a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e chikungunya, doenças cuja incidência sazonal se intensifica nesse período chuvoso. Neste ano, já foram confirmados 130 casos da doença em todo o Estado. Os dados são do boletim referente à semana epidemiológica 07 de 2025, que traz 1.468 casos prováveis da doença.
Embora ambas sejam transmitidas pelo mesmo mosquito, dengue e Chikungunya possuem diferenças importantes, principalmente nos sintomas. A chikungunya se destaca pela dor intensa e prolongada nas articulações, que pode durar semanas, meses, ou até anos, dificultando a rotina de quem contrai o vírus.
Principais diferenças entre chikungunya e dengue
- Febre alta: presente em ambas, mas na chikungunya surge de forma súbita.
- Dor nas articulações: intensa na chikungunya, podendo persistir por meses. Na dengue, a dor é mais muscular.
- Manchas vermelhas: aparecem nos dois casos, mas na dengue podem vir acompanhadas de sangramentos.
- Complicações: dengue pode evoluir para formas hemorrágicas; já a chikungunya raramente causa casos graves, mas pode deixar sequelas evoluindo para forma crônica, embora possa evoluir ao óbito em casos de uso de medicações anti-inflamatórios na fase aguda (até 14 dias de início de sintomas)
Prevenção segue a mesma regra: eliminar focos do mosquito
Mesmo com sintomas diferentes, a melhor forma de evitar ambas as doenças é a eliminação dos criadouros do mosquito. Evitar água parada, usar repelente e proteger os ambientes com telas são medidas essenciais.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) reforça que, ao apresentar sintomas, a população deve procurar atendimento médico para diagnóstico e acompanhamento adequado. O período chuvoso favorece a proliferação do mosquito, mas a prevenção está ao alcance de todos.
"A chikungunya é uma doença que exige atenção constante. A SES tem se dedicado a fornecer suporte aos municípios no enfrentamento do Aedes aegypti, por meio de ações de prevenção e acompanhamento. A população precisa continuar se engajando, eliminando focos e buscando orientação médica caso surjam sintomas, para evitar complicações e promover a saúde coletiva”, finaliza a gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener Lemos dos Santos.
*Informações da SES-MS
Receba as notícias no seu Whatsapp. Clique aqui para seguir o Canal do Capital do Pantanal.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Saúde de MS define protocolo para cirurgias neurológicas na costa leste do Estado

Corumbá adota medidas para solucionar falta de medicamentos na farmácia municipal

Alto Pantanal recebe o programa "Povo das Águas" a partir de 16 de março

Divulgado cronograma das salas de vacina para esta semana em Corumbá

MS registra queda de 20,3% nos casos de dengue nos dois primeiros meses de 2025

Do doador ao paciente: o percurso do sangue em Mato Grosso do Sul para salvar muitas vidas

Ônibus Lilás inicia atendimentos em Albuquerque

Ônibus Lilás fará atendimento na área rural de Corumbá entre os dias 10 e 12 de março

MP vai aprofundar investigação em pregão de hospedagem para pacientes de Corumbá
