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Política

Extradição de preso em Corumbá ao governo boliviano depende do aval de Lula

24 março 2025 - 10h05Gesiane S. Lourenço

Antonio Parada Vaca é um ex-diretor de Recursos Humanos da prefeitura de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, acusado de desviar milhões do dinheiro público, em um esquema de funcionários fantasmas.  Preso em Corumbá, Vaca teve a extradição autorizada, por unanimidade, pela primeira turma do Superior Tribunal Federal, porém, a entrega do preso ao governo boliviano, não acontece imediatamente. 

Como previsto na legislação brasileira, apesar da autorização do STF, é o presidente da Republica, Lula, quem dá a decisão final nessa transação. Além desse fator, a extradição também só poderá ser cumprida após a conclusão de eventuais processos que ele tenha no Brasil, o que por enquanto, não foi divulgado pela Justiça.

Antonio é acusado na Bolívia, de ser o criador de um esquema de corrupção com cerca de 80 "funcionários fantasmas", que tinham os salários desviados para contas controladas por ele. De acordo com o Ministério Público da Bolívia, o prejuízo aos cofres públicos de Santa Cruz supera US$ 1 milhão.  

O pedido de extradição foi feito com base no Acordo de Extradição entre países do Mercosul e na Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. Parada deverá responder a processos pelos crimes de lavagem de dinheiro, contratos lesivos ao Estado, enriquecimento ilícito, uso indevido de influência e conduta antieconômica.

O boliviano foi preso em 25 de janeiro de 2022, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, e desde então cumpre prisão preventiva. A captura em território sul-mato-grossense gerou repercussão internacional. Parlamentares do MAS (Movimento ao Socialismo), partido do ex-presidente Evo Morales, viajaram até Corumbá dias após a prisão, numa tentativa de acelerar a extradição.

A defesa de Parada alegou perseguição política por parte do governo boliviano e chegou a solicitar refúgio no Brasil, mas o pedido foi negado tanto pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) quanto pelo Ministério da Justiça. *Com informações do CG News

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