Ribeirinho é preso após atear fogo na casa da ex-companheira

Mulher grávida, com medida protetiva contra o ex, afirma ter sido agredida fisicamente

Mulher ribeirinha de 17 anos aproveitou a presença da Polícia Militar Ambiental, que prestava apoio à equipe do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, no cadastramento de famílias na região do Paraguai Mirim, na segunda-feira, 08 de abril, para denunciar o ex-companheiro, de 24 anos, que de acordo com a vítima, além de agredi-la fisicamente, também ateou fogo em sua casa e embarcação. A região do Paraguai Mirim fica a aproximadamente 120 km de distância da área urbana de Corumbá.

A jovem, que está grávida, ressalta que possui medida protetiva contra o ex-companheiro, porém o documento não impediu a ação do agressor, que também é morador da comunidade. A mulher apresentou fotos e vídeos que mostrava sua residência, de madeira, sendo destruída pelas chamas. Assista ao vídeo no link https://youtube.com/shorts/6Mw4belYeh0?feature=share

Com a informação de que o autor estaria na casa de seu pai, localizada a cerca de 4 km descendo o rio, os policiais militares ambientais solicitaram apoio ao comandante da PMA em Corumbá e seguiram e diligência para abordar o acusado. Uma força-tarefa foi organizada com a participação de uma equipe da Polícia Militar e da Polícia Civil, que seguiu com uma segunda embarcação da PMA até o endereço indicado.

No local, os policiais encontraram o pai e o autor do crime. Após a verificação de documentos, foi confirmado que havia uma medida protetiva em favor da vítima. Ao ser questionado, o agressor confessou ter incendiado a casa e o barco, alegando que o fez em retaliação, pois, segundo ele, sua ex-companheira teria agredido seu pai, de 68 anos.

Diante da confissão e da materialidade do crime, o autor recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, onde foi autuado em flagrante por violência doméstica e destruição de patrimônio privado.

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