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Com 93 medalhas, MS fecha as Paralimpíadas Escolares na quinta colocação geral

3 DEZ 2024 • POR Bel Manvailer, Comunicação Setesc • 12h38
A delegação de MS foi composta por 101 atletas de 11 a 18 anos. - Foto: Thais Lima/Setesc

Mato Grosso do Sul garantiu o quinto lugar geral nas Paralimpíadas Escolares, realizadas em São Paulo (SP) entre os dias 26 e 29 de novembro. A competição, realizada pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), reuniu estudantes com deficiência de todo o país, e o estado conquistou 93 medalhas (33 ouros, 30 pratas e 27 bronzes). A delegação, composta por 101 atletas de 11 a 18 anos, foi coordenada pelo Governo do Estado, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

Os representantes sul-mato-grossenses competiram em 13 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, badminton, bocha, futebol de cegos, futebol PC, goalball, halterofilismo, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. O atletismo destacou-se com 22 medalhas de ouro, enquanto outras modalidades, como bocha, futebol PC, judô, natação, parabadminton e tênis de mesa, também contribuíram com medalhas de ouro para o estado.

Pelo segundo ano consecutivo, Mato Grosso do Sul foi campeão no futebol para atletas com paralisia cerebral (futebol PC). O artilheiro Edivandro dos Santos, de 17 anos, natural de Dois Irmãos do Buriti, destacou o orgulho de representar o estado e relembrou o início de sua trajetória no esporte. “Representar Mato Grosso do Sul em uma competição nacional é sensacional. Eu estava nos Jogos Escolares em Campo Grande, quando o professor Dertagnan me viu jogando e me convidou. Foi aí que tudo começou. O resto é história”, brincou o atleta.

O técnico da equipe, Dertagnan Guilherme da Silva, integrante do Prodesc (Programa MS Desporto Escolar), comentou sobre o nível de preparo da equipe. “Nos dois primeiros jogos, ficou evidente a qualidade técnica e física dos nossos atletas, com placares expressivos: 8 a 3 contra o Pará e 7 a 3 contra o Distrito Federal. Antecipamos cenários desafiadores, como a possibilidade de jogar com apenas três atletas de linha, e treinamos para isso. O resultado foi gratificante para todos”, afirmou o treinador.

Outro destaque foi Maria Clara Marques Peralta, de 15 anos, natural de Campo Grande, que brilhou no tênis de mesa (classe TT6). Competindo na prova individual, ela superou adversárias de classes superiores e conquistou a medalha de ouro. “Competir desde 2020 tem sido incrível, mas trazer uma medalha de ouro é algo indescritível. Mesmo sendo TT6, enfrentei jogadoras da TT10 e dei tudo de mim para alcançar o ouro. Foi desafiador, mas valeu cada esforço”, contou a jovem atleta.

Maria Clara também compartilhou sua paixão pelo esporte. “Comecei no projeto Corujinha, no Terra Morena, como lazer. O professor Diego me apresentou o tênis de mesa paralímpico, e desde então são muitas conquistas: cinco ouros no município, cinco estaduais e, no nacional, quatro ouros e uma prata. O tênis de mesa me faz sentir viva e me proporciona emoções únicas. Não consigo imaginar minha vida sem ele”, revelou a atleta.

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