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Chuva alivia pressão e mantém Pantanal sem focos de incêndio

4 NOV 2024 • POR Gesiane S. Lourenço • 10h33
Regiões permanecem sendo monitoradas e equipes estão de prontidão para eliminar qualquer foco que possa surgir. - Foto: Arquivo/IHP

A chuva dos últimos dias, que atingiu a região do Pantanal, em mato Grosso do Sul (MS), contribuiu positivamente para diminuir os incêndios na região. As chuvas também acarretaram o aumento da umidade relativa do ar e influenciaram na diminuição das temperaturas, favorecendo o trabalho das guarnições empenhadas.

As temperaturas nas microrregiões do Pantanal diminuíram, chegando à máxima de 32ºC. O vento esteve predominantemente soprando da direção nordeste, com rajadas em torno de 33 km/h. A umidade relativa do ar registrou percentual mínimo de 50% e máximo de 100% na região de Corumbá (MS). Houve registro de precipitações em todo bioma pantaneiro e em várias outras regiões do Estado.

De acordo com informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, as precipitações, somadas ao intenso trabalho das equipes de combate, contribuíram para o controle total das chamas, trazendo alívio para a operação. No entanto, o monitoramento continuará nas regiões críticas, principalmente próximo ao Parque Estadual Pantanal do Rio Negro (PEPRN), Serra do Amolar, Passo do Lontra e Paiaguás, visando evitar novos focos de incêndio e garantir a proteção do bioma e da população local.

No Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro (PEPRN), neste domingo, 03, duas guarnições permaneceram no local realizando monitoramento, houve precipitação na região durante a madrugada de sábado para domingo, o que contribui para amenizar os focos de incêndio nessa localidade. Além disso, a equipe de geomonitoramento da Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI) segue acompanhando e mantendo contato e vigilância constante.

A Região de Paiaguás permanece sob vigilância da Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), especialmente na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Santa Cecília II, nas proximidades do rio Taquari. Além disso, a região da Nhecolândia também está sendo monitorada. Recentes precipitações têm ocorrido na localidade, o que tem sido fundamental para a diminuição dos focos de calor.

Na Serra do Amolar, não foram identificados focos de calor, porém o monitoramento na região continua sendo feito por uma guarnição composta por militares do CBMMS, que permanecem de prontidão na Base Avançada do Amolar. Além disso, houve registro de precipitação na região, nas proximidades do rio Paraguai

Por serem regiões que foram afetadas por inúmeros focos nas últimas semanas, o Sistema de Comando de Incidentes da operação alocou guarnições baseadas nas unidades operacionais do CBMMS à seguir: Bonito, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Coxim, Miranda, Anastácio, Paranaíba e Maracaju. As referidas cidades possuem equipes do CBMMS e seguirão sendo monitoradas por drones e satélites.

Atualmente, a Operação Pantanal 2024 possui um efetivo de 146 militares do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS), empenhados em diferentes localidades do estado, sendo 90 atuando em campo, 52 atuando nas diversas funções do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), e 4 integrantes do Grupamento de Operações Aéreas (GOA). Complementando o reforço, militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul , agentes do IBAMA, ICMBio, brigadistas do PrevFogo e Polícia Federal estão envolvidos no combate aos incêndios. Essa colaboração multidisciplinar e interinstitucional tem sido primordial para enfrentar e controlar os incêndios na região do Pantanal. *Com informações dos Bombeiros

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