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Empresas de apostas de MS aparecem na lista de bloqueio do Ministério da Fazenda

Das 2.040 casas de bets com pedido de bloqueio no Brasil, ao menos três são de MS

12 OUT 2024 • POR Lucia Morel, CG News • 08h54
Apesar de estar na lista de bloqueio, MS Bet ainda aparece no ar. - Foto: Reprodução

Empresas de apostas online registradas em Mato Grosso do Sul foram desautorizadas pela SPA/MF (Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda) a manterem seus jogos e devem sair do ar nas próximas horas. Em todo Brasil, são 2.040 casas de bets com pedido de bloqueio e ao menos três são de MS.

A Fourbetms, com atuação em MS e que foi citada em investigação de exploração de jogos de azar no Ceará, consta na lista de bloqueios enviada à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), assim como a CCA Esportes Net e a SportBrasil de Dourados.

Outras não identificadas pela reportagem nem na lista de bloqueio nem nas autorizadas são: Sport Bom Bet MS; duas bets da Gol da Sorte; e quatro da MS Bet Sports CG. 

Os bloqueios começaram hoje e as empresas de telecomunicações devem tirar os domínios do ar em 24 horas. A partir de agora, somente os sites que estão na lista positiva do Ministério da Fazenda terão permissão para operar nacionalmente no Brasil, até dezembro. Até a noite desta quinta-feira (10/10), 96 empresas com respectivamente 210 bets estão aptas a permanecer no ar até o fim deste ano.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a partir desta sexta, começa a vigorar efetivamente a lei da maneira como foi aprovada pelo Congresso Nacional. “Quem não está regular, nem em processo de regularização, sai do ar”, explicou o ministro.

As empresas que não estão na lista positiva, mas ainda querem atuar no mercado, precisam enviar a documentação necessária para obter autorização definitiva. A Fazenda tem o prazo de 150 dias para se manifestar a respeito, e as empresas têm mais 30 dias para pagar a outorga, totalizando 180 dias.

A medida tem como foco, principalmente, a integridade dos apostadores, lembrou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. Segundo ele, trata-se da primeira medida com grande repercussão sobre o tema tomada no Brasil. 

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