Geral

Caminhão é apreendido com mais de 1.300 embalagens de agrotóxicos transportadas irregularmente

4 OUT 2024 • POR Gesiane S. Lourenço • 09h28
Motorista foi multado em R$ 20 mil reais. - Foto: Divulgação/PMA

Equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA), durante a Operação Ambiental Alerta, em patrulhamento nesta quarta-feira, 03 de outubro, na rodovia MS-472 (Apaporé), ao se aproximarem da BR-060, avistaram um caminhão transportando embalagens vazias de agrotóxicos e fertilizantes. Após a abordagem, o motorista informou que as embalagens eram de sua propriedade e haviam sido doadas por uma fazenda no município de Bonito (MS), com o objetivo de serem encaminhadas para reciclagem.

No caminhão, a equipe policial constatou a ausência de documentação que comprovasse a origem da carga, que totalizava 1.327 embalagens vazias de diferentes marcas. Questionado sobre o destino das embalagens, o motorista informou que as transportaria para um lote urbano de sua propriedade, em Bela Vista. Essa informação foi confirmada posteriormente pelos policiais, que, ao verificar o endereço fornecido, encontraram outras embalagens vazias de agrotóxicos de diferentes tamanhos, feitas de plástico, espalhadas pelo terreno. Quando questionado sobre o destino final dessas embalagens, o motorista alegou que uma empresa sediada em Ponta Porã (MS) seria responsável por coletá-las em sua residência.

Diante dos fatos, as embalagens de agrotóxicos e o caminhão foram apreendidos e encaminhados, juntamente com o motorista, para a Delegacia de Polícia Civil de Bela Vista (MS). Também foi aplicada uma multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) pelo transporte de embalagens vazias e R$ 15.000,00 (quinze mil reais) pelo armazenamento de embalagens vazias de agrotóxicos em pó, totalizando R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

A PMA destaca que, além de descumprir a legislação ambiental no que se refere ao transporte e armazenamento de embalagens, esse tipo de material deve ser submetido à logística reversa de resíduos sólidos, ou seja, as embalagens devem retornar ao fabricante, que tem a obrigação de recolher e dar a destinação adequada.

Vale lembrar que o transporte irregular e a destinação inadequada desses materiais podem causar sérios danos ao meio ambiente, como a contaminação do solo, dos cursos d’água, além de representar um risco direto à saúde humana.

Receba as notícias no seu Whatsapp. Clique aqui para seguir o Canal do Capital do Pantanal.