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Especialista ensina como proteger a pela contra os efeitos da fumaça causa por incêndios

21 SET 2024 • POR Gesiane S. Lourenço • 11h54
A fumaça causada pelos incêndios florestais tem se tornado comum na área urbana de Corumbá e em outras cidades afetadas. - Foto: Arquivo/Capital do Pantanal

O Pantanal passa pela pior estiagem dos últimos 70 anos, registrando número de incêndios superiores ao de 2020, considerada até então, a pior temporada do fogo na região.  De janeiro até 10 de setembro, os focos de calor detectados via satélite chegam a 7.129, número correspondente a 41,5% a mais que no mesmo período de 2020, quando foram registrados 5.039, segundo dados
do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). 

Além das consequências ruins para o meio ambiente, os incêndios florestais também prejudicam a saúde da população. A Médica Pós-graduada em dermatologia Dra. Nicolly Machado, a qualidade do ar afeta diretamente a saúde da pele.

“A qualidade do ar influencia muito a saúde da pele, fumaça de incêndios e  ar poluído podem deixar a pele ressecada, irritada e até causar coceira ou inflamações, como dermatites. Os poluentes presentes nessas fumaças também aceleram o envelhecimento, fazendo aparecer rugas e manchas mais cedo, além disso, o ar seco deixa a pele mais vulnerável a alergias e infecções”, explica.

Nicolly indica cinco cuidados essenciais diários que as pessoas devem manter para diminuir o efeito prejudicial da fumaça na pele. Veja:

Hidrate bem a pele: Use cremes hidratantes com ingredientes como ácido hialurônico e ceramidas, que ajudam a manter a barreira protetora da pele; Lave o rosto regularmente: Limpe a pele duas vezes ao dia para remover poluentes e evitar obstrução dos poros; Use protetor solar: Mesmo em dias sem sol, ele ajuda a criar uma barreira contra poluentes e radiação; Beba bastante água: A hidratação de dentro para fora é essencial para manter a pele saudável; Evite esfoliações excessivas: Em tempos de ar seco e poluição, esfoliar demais pode deixar a pele mais sensível e exposta.

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