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Equipes combatem o fogo em pelo menos 12 regiões de MS

Há focos ativos em Corumbá, Miranda, Aquidauana, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Água Clara, Nioaque, Porto Murtinho e Naviraí

14 SET 2024 • POR Gesiane S. Lourenço • 10h32
Corumbá sofre com incêndios no Paraguai Mirim, Albuquerque, Nabileque e Porto Índio. - Foto: CBMMS

Os focos de incêndio ativos em Mato Grosso do Sul (MS) continuam crescendo. No último boletim diário da Operação Pantanal, divulgado pelo Corpo de Bombeiros no final da noite desta sexta-feira, 13 de setembro, consta que equipes estão atuando em pelo menos 13 regiões do estado.

Em Corumbá, na Paraguai Mirim, está sendo realizado serviço de monitoramento e rescaldo de focos próximos às residências e no flanco do morro. Em Albuquerque, focos já extintos no entorno da BR 262 sofreram reignição. No Nabileque, as equipes seguem no local realizando o combate e utilizando de todos os recursos disponíveis. No Porto Índio, os bombeiros se deslocaram para fazenda próxima para verificar aceiros, maquinários e o terreno, utilizando drone. No local, há possibilidade de combate a incêndio usando embarcações.

Em Miranda, as guarnições se deslocaram para realizar monitoramento e combate a incêndio que continuam nas três frentes de focos: no vilarejo do Salobra, Betione e Arrozal. Em Aquidauana, há duas frentes ativas e os militares se mantêm em combate nas áreas. No primeiro foco próximo a serra, foram realizados aceiros na borda do platô da serra. Por segurança foram confeccionado aceiros ao entorno das propriedades vizinhas e na região de furnas, onde se mantém o monitoramento ao longo do aceiro. Na segunda frente foi realizado rescaldo e se constatou a propagação do fogo para além do Rio Aquidauana. O incêndio atingiu pastagens e postes de energia e afetou a região e as fazendas locais.

Em Costa Rica, a equipe segue combatendo focos de incêndio nas áreas de fazenda, controlando os focos até o topo do morro e prosseguindo com combate indireto. Em São Gabriel do Oeste, há duas frentes de focos ativos. No primeiro foi realizado combate e construção de aceiros com maquinário pesado ao entorno e, no segundo, estão sendo realizadas ações de combate em uma área rural. O lugar apresenta focos com difícil acesso por ser região de morros e furnas.

Em Água Clara, uma vistoria foi realizada nos locais de queima para verificar a melhor tática a ser aplicada. O processo de controle de incêndio continua com os militares in loco. A área é considerada de risco pois se trata de plantação de eucaliptos. Em Nioaque, foi necessário o corte de árvores e combate em uma área onde houve reignição. Por fim, foi realizado rescaldo, deixando o local em segurança, que segue em monitoramento.

Em Porto Murtinho, o fogo retornou em locais isolados, sendo necessário rescaldo e extinção à vasta área de mata. As regiões estão agora sem focos ativos e em monitoramento. Na região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, em Naviraí, as equipes realizaram diversas operações de combate a incêndios em áreas críticas. Houve combate ao longo do rio Guiraí, no rio Ivinhema e um grande incêndio próximo a propriedades rurais ao entorno. A área é mantida sob monitoramento. 

Além das ações de combate, equipes mantém o monitoramento por drones e satélites nas regiões do Paiaguás, Aparecida Do Taboado, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul.

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