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Ação conjunta combate fogo na fronteira com a Bolívia

10 SET 2024 • POR Assessoria, IHP • 12h03
Atuam em conjunto na área: a Brigada Alto Pantanal, brigadistas do Prevfogo/Ibama e do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul. - Foto: Divulgação/IHP

Os brigadistas ambientais da Brigada Alto Pantanal, mantida pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), está mobilizada nesta semana para atuar no combate a incêndio florestal na região de fronteira do Brasil com a Bolívia. Esse trabalho esta sendo feito em apoio aos brigadistas do Prevfogo/Ibama e do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, que também estão na região. O fogo está entre a Bolívia, na Área Natural de Manejo Integrado San Matías – um parque nacional boliviano -, e o Território Indígena Guató, que fica no extremo norte de Mato Grosso do Sul, acima da Serra do Amolar. Essa área está a cerca de 8h de viagem a partir de Corumbá-MS, rio Paraguai acima.

Os seis brigadistas da Brigada Alto Pantanal foram destacados para atuar no território para auxiliar as ações de combate do fogo, principalmente criando linhas de defesa para tentar reduzir a intensidade dos incêndios que estão próximos de entrar no Brasil.

O fogo na Bolívia vem sendo intensificado há pouco mais de uma semana e ganhou grandes proporções no final da semana passada. O sistema Fire Information for Resource Management System (Firms/Nasa) indicou que a linha do fogo nessa região estava com mais de 30 km de extensão.

O fogo está entre a Bolívia, na Área Natural de Manejo Integrado San Matías e o Território Indígena Guató. Foto: Divulgação/IHP

“Esse cenário de graves incêndios surpreendeu muito. Temos uma grande perda da biodiversidade em uma área de conservação na Bolívia e que agora gera repercussão no Brasil. Há também um prejuízo para fazendas que estão sendo atingidas. Essa grande linha de fogo está também na iminência de causar danos para comunidades, como é o caso do Território Indígena Guató. Esse grande incêndio ainda está ameaçando entrar no Brasil pela Serra do Amolar. É um combate difícil, que muitas vezes enfrenta o desafio até mesmo de sobrevoo por conta da fumaça gerada”, explicou Angelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP).

Além da linha de atuação perto do Território Indígena Guató, existe uma outra área, perto da região do Castelo (distante 3h de embarcação a partir de Corumbá-MS, rio Paraguai acima), que também há incêndio na Bolívia que vem avançando para o Brasil. Conforme o FIRMS/Nasa, essas duas linhas de fogo, juntas, são de cerca de 80 km de extensão.

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