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MP denuncia acusado de estupro quatro anos após o suicídio da vítima

O acusado, natural de Corumbá (MS), ainda não foi localizado pela justiça

23 AGO 2024 • POR Redação do Capital do Pantanal • 10h15
A justiça não sabe o paradeiro do acusado e nem de sua defesa. - Foto: Reprodução

Maria Stella foi encontrada morta no dia 09 de outubro de 2020, aos 37 anos, nos fundos da casa onde vivia, no bairro Bela Vista, em Campo Grande. A polícia concluiu em 26 de julho de 2021 que a maquiadora cometeu suicídio, porém, a família diz que o ato de suicídio de Maria Stella foi motivado pelo estupro que ela teria sofrido dias antes.

O caso de Maria Stella chocou toda a comunidade e o Capital do Pantanal noticiou a desconfiança da família na época, porém, somente agora, 24 anos depois, o Ministério Público ofereceu a denúncia em que acusa o homem apontado como autor do estupro que Stella teria sofrido. 

A vítima e o acusado, identificado como Antônio Carlos, natural de Corumbá (MS), se conheciam desde a infância, porém se aproximaram mais quando ela namorou um primo dele. Depois de um tempo, o acusado passou a segui-la nas redes sociais sempre se mostrando uma boa pessoa, muito agradável e amigo.

A irmã de Stella afirma que o crime teria ocorrido entre os dias 14 e 15 de setembro de 2020. Os dois estariam bebendo juntos, quando já tarde da noite a vítima teria começado a sentir muito sono. Ela teria dito a Antônio Carlos que iria se deitar e de repente apagou no sofá. Stella acordou no dia seguinte com as roupas, seios e sofá sujos de sêmen.

A família reconhece que Stella enfrentava problemas emocionais e passava por tratamento psicológico, mas acredita que o estupro tenha agravado seu estado e contribuído para o ato de suicídio. 

Maria Stella foi casada com um advogado pertencente a uma família política influente da Capital do estado e com ele teve um filho, que hoje tem 14 anos de idade. Ela se separou em março de 2020, quatro meses antes de sua morte. 

O inquérito da morte de Maria Stella foi investigado pela 1ª Delegacia de Polícia Civil, e com base em um quadro de provas que indicam o estupro de vulnerável, já que a vítima estava sob efeitos de álcool e medicamentos, a promotora Candy H. C. Marques Moreira ofereceu a denúncia contra Antônio Calos.

O acusado ainda não foi localizado.

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