Geral

Coberto de cinzas, veado-campeiro albino sobrevive ao fogo no Pantanal

10 AGO 2024 • POR Redação do Capital do Pantanal • 11h36
Funcionários da Fazenda Caiman celebram a sobrevivência do veado-campeiro albino. Instituições fazem vaquinhas virtuais para restauração do bioma. - Foto: Reprodução de vídeo

Depois da passagem do fogo na Fazenda Caiman, em Miranda, equipes que fazem o monitoramento da fauna conseguiram registrar o veado-campeiro albino coberto de fuligem. “Ele sobreviveu”, celebrou o guia Fagner Roque de Almeida.

De acordo com ele, que trabalha na propriedade, o fogo consumiu ao menos 80% da área. A Caiman é um oásis de 53 mil hectares de natureza preservada no coração do Pantanal. No local diversos projetos de pesquisa de fauna são realizados.

Um deles é o Onçafari que monitora onças-pintadas em quatro biomas. Após o fogo ‘lamber’ a área de atuação no Pantanal, as equipes encontraram o corpo de Gaia, onça que era filha da Esperança e seguia sendo monitorada pelos pesquisadores desde 2013. Ela é mãe das onças Leen (2016) e Angelim (2019).

O Onçafari iniciou uma campanha de mobilização para restauração do bioma. Eles estão pedindo doações em dinheiro para reconstruir recintos, comprar e repor equipamentos, e principalmente dar apoio aos animais sobreviventes. Clique aqui para ajudar.

O Instituto Arara Azul que também atua na propriedade está fazendo vaquinha virtual. “Sua doação pode fazer a diferença na construção de novos ninhos, fornecimento de alimentos e reforço das nossas equipes de pesquisa”, publicou.

Para doar a chave pix é CNPJ: 05.910.537/0001-02. Interessados em receber o recibo de doação podem pedir o comprovante para o e-mail contato@institutoararaazul.org.br ou WhatsApp.

*Informações do CG News

Receba as notícias no seu Whatsapp. Clique aqui para seguir o Canal do Capital do Pantanal.