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Exame descarta 2º caso suspeito de febre oropouche em MS

19 JUL 2024 • POR Ângela Kempfer, CG News • 12h18
Paciente que veio do Acre apresentou sintomas mas diagnóstico foi malária. - Foto: Agência Brasil

A análise de amostra enviada ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) descartou o segundo caso suspeito de febre oropouche que estava sob investigação em Mato Grosso do Sul. A paciente é uma mulher que esteve no Acre e voltou com sintomas da doença e acabou constatado que se trata de malária.

A Secretaria Estadual de Saúde explica que "as amostras suspeitas de arboviroses são enviadas para a detecção de zika (Z), Dengue (D) ou chikungunya (C). A técnica inicial utilizada é o RT-PCR, a mesma empregada para diagnosticar a covid-19 e outros vírus respiratórios. Se as amostras resultam negativas para zika, Dengue e chikungunya, seguindo o protocolo ZDC, elas passam por uma segunda rodada de RT-PCR para detectar os arbovírus oropouche e mayaro".

Até agora, apenas um caso foi confirmado em Mato Grosso do Sul este ano, "importado" da Bahia. Mulher de 42 anos, moradora de Campo Grande, voltou de lá com os sintomas e exames confirmaram o diagnóstico. 

Essa febre é uma doença viral causada pelo vírus Oropouche (OROV), que é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culicoides, conhecidos como mosquitos-pólvora ou maruins.

Entre os sintomas, que surgem de 4 a 8 dias após a picada do mosquito infectado, estão febre alta de início súbito, dor de cabeça intensa, dor muscular e articular, náuseas e vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz) e erupções cutâneas (menos frequentes).

Já sobre a malária, está sob suspeita qualquer pessoa que resida ou tenha viajado para áreas com potencial de transmissão nos 8 a 30 dias anteriores ao início dos sintomas e que apresente febre, acompanhada ou não de sintomas como cefaleia, calafrios, sudorese, cansaço e mialgia. Também são considerados suspeitos os indivíduos submetidos a exames de malária durante investigações epidemiológicas. 

A SES enfatiza a importância de procurar serviços de saúde ao apresentar sintomas após viagens para regiões endêmicas. Neste ano, o Estado confirmou três casos, enquanto em 2023 foram registrados 16 pessoas com malária. 

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