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Fornecedora de uniforme de times de MS está entre alvos em operação do Gaeco

21 MAI 2024 • POR Helio Freitas, CG News • 10h37
Policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado fizeram buscas na Invictus Sports, em Dourados. - Foto: Leandro Holsbach

A empresa Invictus Sports, que tem sede em Dourados, é um dos alvos da Operação Cartão Vermelho, deflagrada hoje (21) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para apurar desvio de R$ 6 milhões na FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul).

Nesta manhã, equipes do Gaeco cumpriram mandado de busca e apreensão na unidade Invictus Camisetas, localizada no Jardim Paulista, região leste da cidade.

A empresa fabrica uniformes esportivos e empresariais e também é a fornecedora das camisas de alguns times que disputam o Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol, entre eles o DAC (Dourados Atlético Clube), Águia Negra e Aquidauanense.

O dono da empresaa acompanhou as buscas do Gaeco. O celular do empresário e documentos foram apreendidos.

Em nota encaminhada pela assessoria, a Invictus informou que é prestadora de serviços para a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, registrados através de fornecimento de nota fiscal e pagamento registrado em conta corrente da empresa.

O proprietário informou que acompanha o trabalho do Gaeco e está fornecendo todas as informações solicitadas. “Está à disposição e confia no trabalho desempenhado pela Justiça de Mato Grosso do Sul”, informou a assessoria.

Ainda em Dourados, conforme apurado, também é alvo da operação um restaurante localizado na Avenida Marcelino Pires, na Vila São Francisco.

De acordo com o Gaeco, nos últimos anos, uma organização criminosa se instalou na FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) para desviar dinheiro repassado através de convênio pelo Governo de Mato Grosso do Sul e pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O principal alvo é o presidente da FFMS, Francisco Cezário de Oliveira, que comanda a entidade desde 1998. A casa dele em Campo Grande, pelo menos R$ 800 mil em espécie foram apreendidos. Segundo o Gaeco, sete mandados de prisão preventiva foram cumpridos, incluindo o de Cezário, que foi encaminhado para sede da Polícia.

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