Festival América do Sul inicia nesta quinta-feira com mais de 120 atrações culturais

De 9 a 12 de novembro, Corumbá volta a celebrar a América Latina por meio do tradicional FAS (Festival América do Sul). Serão mais de 120 atrações culturais do Brasil e de outros países, incluindo apresentações musicais, de teatro, circo, dança, artes visuais, moda e oralidade com 15 horas de programação diária em um dos biomas mais importantes do mundo: o Pantanal.

Para tudo ficar perfeito, cerca de 500 pessoas estão envolvidas diretamente, incluindo técnicos e artistas. Entre as principais atrações do FAS 2023 estão Amado Batista, no primeiro dia de evento, Neguinho da Beija-Flor (10), Criolo (11) e Frejat (12), porém o FAS vai muito além dessas apresentações nacionais. 

Durante o evento de lançamento, o governador Eduardo Riedel destacou a importância do Festival para a cultura e para a economia de Corumbá e afirmou que a concretização da Rota Bioceânica tem aproximado ainda mais os países sul-americanos. “Estamos vivendo um momento muito forte de integração por conta da Rota Bioceânica e a cultura tem um papel fundamental”, disse.

Neste ano, o Festival, que está em sua 17ª edição, contará com o Casarão Cultural, com apresentação de músicos de outros estados do Brasil, e a Catedral Erudita, uma programação voltada para a música clássica e instrumental nas escadarias das igrejas. 

O evento vai enfatizar ainda o recolhimento de resíduos, estimulando práticas sustentáveis. A expectativa de público é de 140 mil pessoas nos quatro dias. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (31) em coletiva à imprensa, no auditório da governadoria, que marcou o lançamento do FAS 2023. 

Dando ênfase a produção cultural local, a OCAMP (Orquestra de Câmara do Pantanal) se apresenta, junto com a cantora Tetê Espíndola, na Catedral Nossa Senhora da Candelária, na sexta-feira (10), às 9h, com “Acústicas da Natureza”. Já a Cia de Dança do Pantanal apresenta o espetáculo Fernão Capelo Gaivota no domingo, às 18h, no Jardim da Independência.

“Como pantaneiros e corumbaenses, nos sentimos honrados em integrar, mais uma vez, a programação do Festival América do Sul. Mostrar um pouco do que é produzido por nós, na nossa terra, mostra todo o potencial da arte sul-mato-grossense”, afirma a diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon.

Nesta edição do festival, quatro oficinas abertas ao público, serão realizadas nas dependências do Moinho Cultural. Design de souvenir em Viola de cocho, Tecelagem em fios - Faixa Pantaneira e Gravuras em metal, que começaram na segunda-feira (6) e seguem até quinta-feira (9). Já a oficina Olhar Fotográfico 60+, com Bolívar Porto, acontece nos dias 9 e 10 de novembro, das 14h às 16h30.

Na quarta-feira (8), acontece, no Auditório do Moinho Cultural, das 17h às 18h, a seleção de modelos para o Pantanal Fashion, que trará a narrativa das marcas apresentadas.

Já na sexta-feira (10), das 8h às 13h, o Moinho Cultural sedia o “Encontro de Negócios”, uma oportunidade de expansão das marcas e crescimento. Além de favorecer a prospecção de novos contatos e a avaliação de boas oportunidades de negócio, o Encontro terá duas palestras: “De onde eu vim e onde quero chegar”, com o design baiano Dih Morais, e “Um olhar de design e mercado”, com o artista, designer e pesquisador Rodrigo Ambrósio, com a profissional que reúne design e artesanato em seus projetos, Evelin Perdomo, além de lojistas convidados.

Nos dias 10 e 11 de novembro, das 8h às 11h, o Quebra-torto com Letras reúne escritores e os amantes da literatura, no Salão América do Sul, do Moinho Cultural. Encerrando a programação, no domingo (12), às 10h, acontece o workshop “Produção Musical”, com o músico e produtor Luiz Meira, que dividiu o palco com Gal Costa por mais de 20 anos e atua como produtor musical de diversos artistas dentro e fora do Brasil.

Confira aqui a programação completa do Festival América do Sul 2023

* Informações do Governo do MS e do Moinho Cultural

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