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Enquete: maioria de 80% discorda do uso facultativo da máscara em Corumbá

Enquete do Capital do Pantanal obteve 355 respostas

25 AGO 2022 • POR Gesiane Sousa • 07h50
Enquete do Capital do Pantanal obteve 355 respostas. - Reprodução

Das 355 respostas obtidas na enquete do Capital do Pantanal, realizada nesta quarta-feira (24), sobre o uso facultativo da máscara de proteção facial em Corumbá, 80% discordaram da decisão municipal.  

O decreto municipal (nº 2.840), que libera o uso de máscaras em todos os ambientes abertos ou fechados na cidade, foi publicado em Diário Oficial na última terça-feira (23). De acordo com a pasta da saúde, a liberação tem como base os atuais indicadores epidemiológicos da pandemia da covid-19, considerados de risco baixo. O conjunto de medidas de prevenção da transmissão da doença e a redução de internações, aliados ao avanço da vacinação, também são razões para o novo decreto, que já está em vigor.    

O Capital do Pantanal esclarece que a enquete é uma ferramenta da comunicação para medir a opinião popular e nada tem a ver com aprovar ou desaprovar a decisão do município, que se baseia em dados epidemiológicos. Entender a opinião do povo é ouvir e respeitar a democracia.  

O fato é que há tempos as pessoas já não se preocupam com o uso da máscara e o decreto apenas endossou o que já era praticado nas ruas. Agora, por meio de decreto, o uso da máscara é facultativo para qualquer ambiente na cidade, seja ele aberto ou fechado, incluindo unidades de estratégia de saúde da família; postos de saúde, hospitais, clínicas médicas, odontológicas e laboratórios; unidades de ensino públicas e privadas e transporte coletivo urbano.     

Importante ressaltar, que a liberação do uso da máscara não significa descuido, em dois anos e cinco meses de pandemia, 21.768 pessoas contraíram a covid-19 em Corumbá; destas, 21.244 se recuperaram. Foram 512 vidas perdidas para o coronavírus, sendo que o último óbito foi registrado em 16 de agosto. O vírus da Covid continua entre nós, então é extremamente necessário o cidadão manter atitudes preventivas como a higienização das mãos, tampar a boca com o antebraço ao tossir e tantas outras medidas que aprendemos durante os severos tempos restritivos da pandemia.