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Campo-grandense é o 1º caso de varíola dos macacos em MS; homem esteve em São Paulo

16 JUL 2022 • POR Fábio Oruê, Mídiamax • 09h36
O exame foi realizado e confirmado pelo laboratório de referência localizado no estado do Rio de Janeiro. - Divulgação/OMS

Um homem de 41 anos, morador de Campo Grande, é o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox), segundo confirmação da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Segundo a pasta, o paciente tem histórico de viagem para São Paulo - estado com maior número de casos confirmados - e apresentou sintomas como febre, ínguas (adenomegalia), feridas na pele e genitália (erupção cutânea em dorso). A viagem até o estado vizinho aconteceu entre os dias 16 e 19 de junho. 

Ele começou a sentir os sintomas no dia 29 de junho, mas não necessitou de hospitalização e estava em isolamento domiciliar. O paciente encontra-se com as lesões cicatrizadas e não possui mais risco de transmissão. 

O exame foi realizado e confirmado pelo laboratório de referência localizado no estado do Rio de Janeiro. A Vigilância em Saúde do município e do Estado estão acompanhando o caso. Outras suspeitas surgiram no Estado, mas foram descartadas. 

Sintomas e prevenção da varíola dos macacos 

Segundo as autoridades, o período de incubação do vírus que causa a varíola dos macacos varia de sete a 21 dias e os sintomas costumam aparecer após 10 ou 14 dias. Além das erupções cutâneas, a varíola dos macacos causa dores musculares, na cabeça e nas costas, febre, calafrios, cansaço e inchaço dos gânglios linfáticos. 

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que o melhor método de prevenção para o contágio é reforçar a higiene das mãos e ter cuidado no manuseio de roupas de cama, toalhas e lençóis usados por pessoas infectadas. 

Vale ressaltar que não há tratamento específico para a doença ou vacina contra o vírus, no entanto, a vacina padrão contra varíola também protege contra esse vírus. A varíola foi erradicada no mundo em 1980. 

Como ocorre o contágio da doença

A infecção pelo vírus se dá de três formas: em contato com um macaco infectado com o vírus, com outra pessoa doente e também com materiais contaminados. De pessoa para pessoa, o vírus é transmitido no contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. 

Portanto, as formas mais comuns de contágio são as seguintes: 

do contato com roupas ou lençóis (como roupas de cama ou toalhas) usados por uma pessoa infectada;   do contato direto com lesões ou crostas de varíola de macaco;   da exposição próxima à tosse ou a espirro de um indivíduo com erupção cutânea de varíola.