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Batalha Naval do Riachuelo é celebrada com solenidade em Ladário

11 JUN 2016 • POR Redação • 09h47
[caption id="attachment_518084" align="aligncenter" width="900"] Autoridades e população compareceram a cerimônia. Foto: SG Araujo/Marinha[/caption] A cerimônia em comemoração aos 151 anos da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha, movimentou a manhã desta sexta, 10 de junho, em Ladário. Entre autoridades militares e civis presentes em frente ao pórtico do Complexo Naval de Ladário, os trajes anunciavam a importância da cerimônia em comemoração a um dos maiores trunfos da Marinha do Brasil na história de guerras que envolveram o país. A solenidade foi presidida pelo Comandante do 6º Distrito Naval, Contra-Almirante Petronio Augusto Siqueira de Aguiar. Após recepção às autoridades, canto do Hino Nacional e passagem em revista à Guarda de Honra, foi lida a Ordem do Dia do Comandante da Marinha, assim como a mensagem do Vice-Presidente da República, em exercício da Presidência da República. A Salva de Tiros coroou o clima de comemoração pela vitória de tempos longínquos, mas de valores atemporais de coragem, moral e ética que moldam todos aqueles que servem à Pátria. Em reverência aos heróis da Batalha Naval do Riachuelo, foram içados no mastro principal os mesmos sinais que o Almirante Barroso mandou hastear no mastro da Fragata Amazonas, na manhã do dia 11 de junho de 1865. Durante a cerimônia, foi realizada ainda a Imposição de Medalhas da Ordem do Mérito Naval. Cinco militares e uma personalidade civil foram agraciados, como prêmio por terem se distinguido no exercício de sua profissão e por terem prestado relevantes serviços à Marinha. Por fim, os presentes acompanharam o Desfile Militar. O Contra-Almirante Petronio destacou as palavras do Comandante da Marinha, que indicam a necessidade do debate sobre os problemas de defesa do país: “O tempo passou e as ameaças mudaram, mas não deixaram de existir, nem de ser sentidas por nós. Rememoramos a Batalha Naval anualmente, mas o debate sobre questões de defesa precisa ser tratado de maneira contínua.”