A luta do vereador Baianinho para atender a comunidade do Porto da Manga com transporte coletivo, foi reforçada na Câmara e, dessa vez, o edil recorreu ao Ministério Público Estadual, no sentido de que sejam tomadas as providências necessárias para ativação de uma linha de ônibus Corumbá – Porto da Manga – Corumbá.
Na sessão ordinária de ontem, segunda-feira, 22 de outubro, Baianinho entrou com um requerimento em regime de urgência, reforçando sua solicitação junto à Prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, bem como à direção da Viação Cidade Corumbá, para que sejam tomadas as providências visando implantação dessa linha que vai atender grande número de famílias residentes no Porto da Manga.
Só que dessa vez, Baianinho solicitou o envio de uma cópia do documento ao Promotor de Justiça Luciano Bordignon Conte, da 5ª Promotoria de Justiça de Corumbá. “Já buscamos de todas as formas uma solução para o problema e até o momento, Porto da Manga continua sem transporte. Por isso resolvemos recorrer ao Ministério Público”, revelou.
O requerimento foi em regime de urgência e direcionado também ao secretário Ricardo Ametlla, e ao diretor da Viação Cidade Corumbá, Youssef Ali Younes. “Estamos pedindo ativação de uma linha pelo menos duas vezes por semana. Isto é de extrema importância e vai tirar a comunidade do isolamento. Além do mais, para chegar à área urbana de Corumbá, o taxi custa R$ 200,00 e as famílias de lá, não têm condições de arcar com estas despesas”, lembrou.
Baianinho citou ainda que aquelas pessoas que não possuem veículos e não reúnem condições de pagar um taxi, ficam na dependência de caronas na rodovia, o que é um transtorno, principalmente para quem se dirige à cidade devido a problemas de saúde.
Além da linha entre Corumbá e Porto da Manga, o vereador lembrou também que a empresa responsável pelo transporte coletivo, precisa ampliar suas viagens na região de São Gabriel, e passar pelo interior do assentamento para melhor atender os pequenos produtores rurais. “Muitos são obrigados a caminhar longa distância até a rodovia para pegar um ônibus, um transtorno para quem depende do transporte coletivo”, concluiu.