As equipes que trabalham no combate ao incêndio na Serrra do Amolar, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, há quase 20 dias, encontram dificuldades para apagar o fogo na região. Além do difícil acesso da área, a falta de chuva e os ventos fortes também são fatores que atrapalham o trabalho das equipes do Corpo de Bombeiros e do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
Sem chuva, os ventos ajudam a espalhar as chamas com mais facilidade. Para tentar controlar a situação, brigadistas estão fazendo aceros, que é a limpeza das áreas, para diminuir a quantidade de vegetação no e tentar evitar que o fogo se alastre e atinja outras reservas ambientais importantes que ficam no entorno da serra.
O presidente do Instituto Homem Pantaneiro, Ângelo Rabelo, que cuida da preservação ambiental da região do Pantanal, diz que a situação é preocupante.
"A região merece atenção especial e o quadro é bastante preocupante porque é a área de titulação mundial mais importante do nosso estado", afirmou.
Ainda segundo ele, várias corporações se mobilizam desde a semana passada para conter os focos de incêndio, entre eles Ibama, Prevfog, Corpo de Bombeiros, Exército e Marinha.
Rabelo ressalta que a ação humana também prejudica a região. "Além da combustão espontânea que acontece nessa região temos a ação humana, então, a Polícia Militar Ambiental (PMA) está no local fazendo a ação preventiva para controle do uso do fogo", finalizou.