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SPC Brasil dá dicas para o consumidor economizar com material escolar

10 fevereiro 2016 - 14h12Assessoria
Apesar dos valores mais altos, é possível adquirir todos os itens da lista sem se enrolar financeiramente. O segredo é pesquisar! Volta às aulas é sinônimo de gastos com mochila, cadernos, canetas coloridas e muitos livros para quem tem filhos. O problema é que junto com a listinha extensa de material escolar que toda família recebe, vem também o aumento de alguns itens. Neste ano, a alta do dólar tem pesado no bolso dos consumidores, já que alguns itens, como o papel, por exemplo, são cotados em moeda americana. E mais: além do impacto inflacionário, há também a pesada tributação que incide sobre alguns produtos, que pode chegar até 47%, em alguns casos. “Mais do que nunca, é essencial que os pais planejem muito bem as compras de começo de ano e sejam muito cautelosos antes de adquirir objetos, parcelar parte das compras e ceder ao desejo de compra das crianças e adolescentes”, explica José Vignoli, educador financeiro do Portal Meu Bolso Feliz. E para encarar a realidade e não deixar que as compras de material escolar atrapalhem a saúde financeira, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) listou algumas estratégias práticas e eficientes: 1 – Pesquise muito Não tem jeito. A solução ideal para encontrar os melhores preços é pesquisar e comparar valores, tanto do item de uma marca específica em lojas diferentes quanto a diferença de um produto de diferentes marcas. Por exemplo: um estojo simples tem diferença de preço enorme, que chega a 100% em alguns casos. Para ajudar nessa missão, o consumidor pode recorrer à internet para pesquisar as melhores condições. Existem sites que comparam preço do mesmo produto em diferentes lojas. Além disso, não poupe esforços na hora da pesquisa. Todos os itens, desde o lápis até os livros didáticos tem variação de preço de loja para loja. “Vai conseguir fugir da alta de preços quem tiver muita paciência para pesquisar e, claro, negociar”, explica Vignoli. 2 – Una forças e negocie Para aumentar o poder de negociação o consumidor pode usar duas cartadas que funcionam muito bem. A primeira, obviamente, é pagar as compras à vista. “Até as lojas que prometem a compra parcelada sem juros, muitas vezes, embutem os valores no preço do produto. Assim, quando você oferece o pagamento à vista, acaba conseguindo bons descontos”, explica Vignoli. A outra sacada que costuma funcionar é se unir a outras famílias e comprar os materiais no atacado, ou seja, no sistema de comprar diversos itens do mesmo produto de uma vez só. A compra, nesse sistema, costuma ser bem mais vantajosa, mas é preciso ter alguém para dividir, afinal, o consumidor não vai precisar de tantos itens iguais. “Há dois anos uma mãe do colégio da minha filha me chamou para fazer compra com a turma dela que, na época, era composta de três mães. A ideia era comprar o material no atacado e economizar com lápis, caneta, estojo e cadernos escolares. Com esse meu novo grupo, que hoje já tem oito mães, nós, além de economizar nas compras, ainda trocamos livros e outros materiais. Assim, eu, que só tenho uma filha, posso doar os livros para outras mães no ano seguinte e acabo ganhando muita coisa bacana e em bom estado também. Ter uma turma de mães que dão suporte, principalmente nesse começo do ano, quando gastamos muito, é incrível”, relata a diarista Santa Vieira. 3 – Lidere esse tipo de iniciativa A história da Santa pode servir de inspiração para outras famílias. Conversar com algumas mães e pais do colégio dos filhos e ir às compras juntas pode ser uma boa solução para economizar. Cultivando esse tipo de relação o consumidor vai gastar menos e ainda fomentar um outro tipo de consumo: o colaborativo. Afinal, ele pode doar os materiais e livros em bom estado para as crianças menores e, de quebra, ganhar o mesmo material daquelas que têm um ou dois anos a mais que seus filhos 4 – Antecipe compras e calcule quanto pode gastar  Apesar de a emoção falar alto – afinal, toda mãe quer comprar tudo que o filho precisa –, é importante encarar a compra de material escolar como qualquer outra compra. Por isso, vale calcular quanto pode gastar no mês com esses itens e, depois, fazer uma lista de prioridades. Ou seja, os livros e exigências do colégio são mais importantes do que renovar a mochila das crianças todo ano, certo? Para ajudar no processo, veja o que está em bom estado e pode ser reutilizado do ano anterior. 5 – Cuidado com a influência dos filhos Como já dissemos em outras matérias, a influência dos filhos e a chantagem emocional é um perigo. Por isso, o ideal é deixar as crianças em casa quando for comprar o material escolar. Caso não seja possível, afinal, grande parte das crianças faz questão de participar desse momento, converse com eles antes de sair de casa. Explique que o momento é de contenção de gastos e que serão necessárias economias extras e muito foco na hora da compra.

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