A Escola Senai da Construção e a Plaenge promovem, nesta terça-feira (24/07), às 19 horas, a cerimônia de formatura da 3ª turma composta por trabalhadores haitianos no curso gratuito de pintor. A realização da qualificação profissional é uma parceria da construtora com o Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS), sendo que as três últimas edições ficaram a cargo da Escola Senai da Construção.
Com o objetivo principal de formar mão de obra qualificada para atuar no ramo da construção civil, as aulas abrangeram técnicas de pintura predial, integração social e normas de saúde, segurança e higiene no trabalho. Os cursos foram realizados entre outubro de 2017 e julho de 2018 e teve como prioridade a capacitação da comunidade haitiana, que se concentra nos bairros Vila Progresso e Rita Vieira, em Campo Grande (MS).
“A maioria dos haitianos que vieram para Mato Grosso do Sul fica em Campo Grande à procura de emprego, mas a falta de qualificação profissional e de domínio do idioma dificulta o acesso ao mercado de trabalho. Por isso, o grande impasse é realmente não ter a prática do trabalho e eles têm de ser preparados. É nessa parte que a Escola Senai da Construção entrou, oferecendo cursos que possam qualificar essa mão de obra formada por refugiados do Haiti”, explicou o gerente da Escola Senai da Construção, Roger Benites.
Acompanhados por Junel Ilora, que é tradutor e representante da comunidade haitiana em Campo Grande, os alunos conseguem ter uma expectativa maior de inserção no mercado de trabalho. “O curso contribuiu muito na integração deles ao mercado de trabalho e também levou esperança de um futuro melhor. Ele combate o fluxo de desemprego entre nós da comunidade haitiana aqui na capital. Isso ajuda a esquecer os traumas do terremoto do Haiti em janeiro de 2010”, comentou Junel Ilora.
Alguns dos alunos já conseguiram se colocar no mercado. “Para a nossa empresa é uma honra poder colaborar com a comunidade haitiana, e não posso deixar de agradecer a parceria fundamental neste processo de implantação que foi do Ministério Público, na figura de Cícero Rufino Pereira. Os treinamentos foram todos alinhados com as demandas atuais do setor”, frisou o gerente-regional da Plaenge, Luiz Octávio Pinho.
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