De acordo com o Boletim de Diário da Operação Pantanal 2024, divulgado nesta sexta-feira, 22 de novembro, o Pantanal de Mato Grosso do Sul (MS) está sem incêndios ativos. Porém, mesmo com a boa notícia, equipes permanecem de prontidão monitorando as diferentes regiões, que ainda apresentam focos de calor. O objetivo é impedir que esses focos evoluam até alcançar o estado de queima.
No Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro (PEPRN), alguns focos de calor que vinham sendo monitorados desde o dia 11 de novembro, em regiões onde já houve combate, continuam sendo acompanhados de maneira efetiva, através de comunicação constante com moradores da região. A ifnormação oficial é de que não há nenhum tipo de reeguinição de incêndio na localidade.
A região de Paiaguás, permanece sob vigilância da Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), especialmente na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Santa Cecília II e nas proximidades do rio Taquari. As precipitações que atingiram a região contribuíram com a diminuição dos focos de calor, que antes estavam aparentes em mapas satelitais. Mesmo sem focos ativos, são mantidas equipes em prontidão fazendo monitoramento constante da área e preparadas para uma possível resposta, caso seja necessário.
Na Serra do Amolar, as precipitações dos últimos dias reduziram os focos de calor. A região continua sendo monitorada por guarnições compostas por militares do CBMMS, que permanecem de prontidão na Base Avançada do Amolar e Redário.
Atualmente, a Operação Pantanal possui um efetivo de 173 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, alocados em diferentes cidades. A operação ainda conta com o apoio de 79 militares da Força Nacional de Segurança Pública. Além disso, o reforço tem representantes da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea, polícias Federal e Militar de Mato Grosso do Sul, agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo. Na frota estão 41 veículos entre aeronaves, caminhões, caminhonetes e embarcações.
Em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, a área queimada chega a 2.756.425 hectares de 1º de janeiro deste ano até 29 de outubro, o que representa uma redução de 21,1% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram queimados 3.493.275 hectares (considerada até então, a pior temporada de incêndios no Pantanal de MS). Os números são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia da UFRJ.
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