O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde na Fronteira (CIEVS-Fronteira), ligado à Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá, emitiu, nesta segunda-feira, 23 de dezembro, um alerta sobre o aumento de notificações e casos confirmados de Covid-19 e outros vírus respiratórios no município.
O aviso leva em consideração o monitoramento de rumores capturados na mídia, e a nova edição do boletim semanal Infogripe (divulgado na quinta-feira, 19, pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz), que revela uma tendência alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao Covid-19 em alguns estados do País.
O boletim registra aumento de ocorrências de SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos, associados principalmente ao rinovírus, em quatro unidades federativas: Acre, Distrito Federal, Minas Gerais e Sergipe. Os dados do novo boletim são referentes à semana epidemiológica que vai de 8 a 14 de dezembro.
Em Corumbá, a Secretaria de Saúde registrou 51 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave entre os dias 9 de novembro e 13 de dezembro. O CIEVS-Fronteira reforça que o sucesso no combate às síndromes respiratórias depende, em grande medida, da qualidade e agilidade na notificação e diagnóstico oportuno.
A colaboração entre profissionais de saúde, gestores e comunidade também é essencial para mitigar os impactos causados pela propagação do vírus. Para minimizar esses impactos, é importante que a população e profissionais de saúde adotem medidas preventivas, como:
- Utilização de EPIs, pelos profissionais de saúde com uso de máscara em local de atendimento à população;
- Sensibilização e divulgação aos profissionais de saúde através da circulação de Alerta de aumento de casos COVID-19 e outros Vírus Respiratórios, reforçando a identificação precoce de casos suspeitos e comunicação efetiva com a população;
- Notificação imediata de casos suspeitos e confirmados, garantindo a atualização em tempo real dos sistemas de informação (e-SUS Notifica e SIVEP-Gripe).
- Monitoramento contínuo da progressão de casos, com ênfase em áreas de maior vulnerabilidade, identificando surtos localizados e novas cadeias de transmissão.
- Isolamento conforme as precauções baseadas no modo de transmissão dos agravos;
- Lavagem das mãos frequentemente com água e sabão ou com um desinfetante para as mãos à base de álcool 70% e evitar tocar os olhos, o nariz e boca com as mãos não lavadas;
- Praticar etiqueta respiratória (ou seja, cobrir a boca e o nariz com o antebraço ao tossir ou espirrar com lenços descartáveis, desprezando-os imediatamente após o uso em uma lixeira fechada e higienizar as mãos em seguida);
- O isolamento e a quarentena são estratégias de saúde pública que visam proteger a população e evitar a disseminação da COVID-19;
- Considerando a pessoa com sintomas respiratórios, a apresentação de tosse seca, dor de garganta, ou dificuldade respiratória, acompanhada ou não de febre deve-se fazer o uso de máscara e procurar uma unidade de saúde para atendimento;
- Intensificação às estratégias de vacinação, garantindo a atualização do esquema vacinal de toda a população, especialmente dos grupos prioritários e dos profissionais de saúde.
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