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Restauração do Forte Coimbra tem investimento previsto em R$ 19,8 milhões

15 março 2025 - 09h30Redação do Capital do Pantanal

Um dos símbolos históricos na defesa do território nacional e sul-mato-grossense, o Forte Coimbra, vai passar por uma restauração completa, com direito a concorrer ao título de Patrimônio Mundial pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Os recursos para revitalização do Forte Coimbra serão captados por meio da Lei de Incentivos, com investimentos previstos de R$ 19,8 milhões.

O acordo de cooperação, visando a revitalização deste ícone da memória militar e cultural do Brasil, foi assinado na quinta-feira, 13 de março, entre o CMO (Comando Militar do Oeste)  e a APPA – Cultura & Patrimônio (Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes), e contou com a participação do governador Eduardo Riedel. O acordo entre as partes foi assinado pelo comandante do CMO, general Luiz Fernando Estorrilho Baganha, e pelo presidente da APPA, Felipe Vieira Xavier.

Durante a solenidade, o governador Riedel destacou o valor histórico deste patrimônio, palco para a consolidação do território nacional e sul-mato-grossense, e localizado às margens do Rio Paraguai, em Corumbá.

“Um equipamento isolado, à margem do Rio Paraguai, que olhando do ponto de vista contemporâneo, além de todo valor histórico, ele traz um potencial turístico com um significado ambiental, além de histórico porque está no coração do Pantanal. É um equipamento que extrapola a fronteira de Mato Grosso do Sul”, admitiu.

O chefe do Executivo estadual ainda lembrou que o Governo está promovendo a ligação viária entre Corumbá e o Forte Coimbra, facilitando o turismo cultural e a educação patrimonial.

“É uma obra de R$ 40 milhões, o dobro da recuperação do equipamento para chegar via terrestre ao Forte Coimbra. Uma estrada absolutamente transitável o ano inteiro, elevada no Pantanal, sem nenhuma agressão ambiental, mas que vai dar condição também de visitação. A nossa  infraestrutura serve para proporcionar essa capacidade de valorização e de fomento turístico”, acrescentou.

O comandante Militar do Oeste, general Luiz Fernando Estorrilho Baganha, ressaltou que o Forte Coimbra completará este ano 250 anos de existência e a data está sendo marcada com este convênio de revitalização. “É uma atividade que transcende ao Exército, um sentimento de brasilidade”, declarou.

Termo de cooperação entre o CMO e a APPA – Cultura & Patrimônio foi assinado nesta semana, com a presença do governado. Foto: Bruno Rezende 

O presidente da APPA, Felipe Vieira Xavier, pontuou que o Exército é uma das instituições que mais preserva o patrimônio histórico e artístico nacional.

“O Exército tem um volume imenso de patrimônios, de bens e da nossa história. A APPA é uma instituição com 32 anos de experiência em projetos culturais, incluindo a restauração de patrimônios históricos. Entre os projetos já conduzidos pela APPA destacam-se a Fortaleza de São José de Macapá, no Amapá, e o Real Forte Príncipe da Beira, em Rondônia, ambos também candidatos ao título de Patrimônio Mundial pela Unesco”, afirmou.

Na restauração do Forte Coimbra estão previstas algumas intervenções na parte estrutural como telhamento, hidráulica e elétrica e de acessibilidade, e ainda salas que contam a sua história, do Mato Grosso do Sul, do Exército Brasileiro, além da história das pessoas que estão na fronteira.

Forte Coimbra

O Forte de Coimbra foi construído em 13 de setembro de 1775, e teve um papel estratégico na defesa do país. A museóloga e primeira tenente Kauanna Lourdes, da Assessoria Cultural do CMO, detalha todo o valor histórico do Forte Coimbra.

A militar conta que o Forte presenciou algumas batalhas, a principal é o início da Guerra da Tríplice Aliança, quando o primeiro ato da guerra é a invasão do Forte Coimbra pelas tropas inimigas.

O primeiro ataque a Coimbra, que temos registro foi em 1801, sob o comando do governador do Paraguai, Lázaro de Ribera, que com uma expedição de quatro escunas e duas canoas guarnecidas com 600 homens investe sobre a edificação. O segundo ataque já é em 1864, e nesse momento, o Forte fica sob domínio paraguaio durante quatro anos.  No pós-guerra, em 1868, ele é reconstruído pelos brasileiros nos moldes que vemos hoje”, registra a tenente Kauanna.

O Forte Coimbra está aberto à visitação. Para mais informações e agendamentos, os interessados podem fazer contato pelo e-mail comsoc@17bfron.ebmil.br*Com informações da Comunicação do Governo de MS

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