A pouco mais de dois meses para o fim do ano, as escolas aproveitam o mês de outubro para anunciarem os reajustes das mensalidades, mas nem sempre os pais estão preparados para incluir a alta no orçamento. Contudo, a correção pode ser acordada entre os clientes e as instituições.
Segundo Audie Andrade Salgueiro, presidente do Sinep (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de MS), não existe uma margem estabelecida às instituições de ensino. A orientação é que cada escola tenha uma planilha de planejamento de correções de custo para determinar o reajuste junto à família.
"As escolas possuem autonomia, elas podem fazer o reajuste ou não. Ela pode reduzir, manter, aumentar. Isso é sempre negociado na base da conversa. Os pais devem pensar se a escola está sendo benéfica para a criança, da mesma forma em que o polo deve avaliar se da para manter o valor", considera.
De acordo com o superintendente do Procon-MS (Superintendência de Orientação de Defesa do Consumidor), caso a família não compactue com o valor aplicado na mensalidade e não chegue em um acordo com a escola, é possível registrar um chamado no Procon.