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Promotor afirma que continua na coordenação do Gaeco até o final da operação “Coffee Break”

29 dezembro 2015 - 10h19
Após especulações noticiadas pela mídia da Capital, referente à suposta saída do promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Marcos Alex Vera de Oliveira, se pronuncia sobre o caso e afirma que continua à frente do órgão até o final da Operação "Coffee Break". As notícias veiculadas na última semana apontavam a saída do promotor por irregularidades no relatório da operação e por desentendimentos com o procurador-geral de Justiça Dr. Humberto Matos Brittes. O Ministério Público de MS também se pronunciou em nota oficial e defendeu a atuação do promotor e ao Procurador-geral de Justiça do MP. “O Ministério Público de Mato Grosso do Sul repudia veementemente os ataques pessoais que tanto o Procurador-Geral de Justiça Humberto de Matos Brittes quanto o Promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira estão sofrendo por interesses pouco republicanos, com ações que visam a tentar prejudicar a investigação que vem sendo desenvolvida e causar instabilidade na opinião pública”, afirma em nota oficial, Paulo César dos Passos, Procurador Geral de Justiça. O Procurador Geral, Paulo César, deixa bem claro, seu apoio ao Promotor Marcos Alex e ao Pocurador-Geral de Justiça Dr. Humberto Matos, confirmando que parabeniza o trabalho desenvolvido pela dupla, que desde que assumiram seus cargos, que desempenharam com louvor todas as missões. Afirmou que Marcos Alex, havia exibido sua vontade em se desligar do Gaeco por motivos unicamente pessoais, já em dezembro de 2014, mas que permaneceu a frente do órgão em atendimento a um pedido do Procurador-geral em exercício, que entendia como necessária sua permanência. Já no final do ano de 2015, após a confecção do relatório da Operação “Coffee Break”, o Promotor de Justiça Marcos Alex, manifestou novamente sua vontade em deixar o órgão, entendendo que já havia cumprido seu papel, porém foi estabelecido “de comum acordo entre o Procurador-Geral de Justiça Humberto de Matos Brittes e o Promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, em razão do interesse institucional, sua permanência na Coordenação do GAECO até a finalização do trabalho que vem sendo realizado na Operação “Coffee Break”, com a adoção das medidas judiciais cabíveis e responsabilização dos envolvidos”, esclarece o Procurador-geral de Justiça do MP. Na nota oficial assinada por Marcos Alex, o promotor afirmou que “repudia de forma veemente os ataques que ele e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, na pessoa do Dr. Humberto de Matos Brittes, vêm sofrendo por interesses escusos de alguns, que tem atuado de forma desleal e sorrateira, através de determinados veículos de comunicação, com o nítido propósito de desqualificar a investigação e as pessoas dos investigadores, confundir a opinião pública, pressionar o Poder Judiciário e gerar instabilidade interna no MP/MS”. Afirma o Promotor. Leia na íntegra a nota oficial enviada pelo Promotor de Justiça e Coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera de Oliveira, nesta segunda-feira (28): “Diante dos fatos e notícias veiculadas nos últimos dias referente à minha atuação junto ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – GAECO, especialmente no que concerne a condução do Procedimento Investigatório Criminal nº 18/2015-GAECO (“Operação COFFEE BREAK”), venho pelo presente esclarecer que com a anuência do Procurador-Geral de Justiça/MS, Dr. Humberto de Matos Brittes, permanecerei na Coordenação do Grupo até a conclusão definitiva dos trabalhos investigativos e posterior medidas judiciais cabíveis, estando a disposição da Procuradoria-Geral para o cumprimento de todas as diligências por ela determinadas. Esclareço, também, que falhas de comunicação geraram divergências que já foram completamente resolvidas no âmbito interno, estando, o GAECO/MS e a Procuradoria-Geral de Justiça/MS, imbuídos do firme propósito de dar respostas à sociedade, especialmente no que tange a investigações envolvendo atos de corrupção, que devem ser combatidos de forma implacável, observado o ordenamento jurídico vigente. A minha atuação independente, que, aliás, é peculiar da atuação dos membros do Ministério Público, sempre foi respeitada e garantida pela Procuradoria-Geral de Justiça/MS, na pessoa do Dr. Humberto de Matos Brittes e de todos que compõem a sua equipe, de modo que trabalharemos, como sempre fizemos, de forma incansável até que os fatos resultantes da “Coffee Break” sejam levados à Justiça, para a responsabilização dos envolvidos. Aproveito a oportunidade para repudiar de forma veemente os ataques que a minha pessoa e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, na pessoa do Dr. Humberto de Matos Brittes, vêm sofrendo por interesses escusos de alguns, que tem atuado de forma desleal e sorrateira, através de determinados veículos de comunicação, com o nítido propósito de desqualificar a investigação e as pessoas dos investigadores, confundir a opinião pública, pressionar o Poder Judiciário e gerar instabilidade interna no MP/MS. Reafirmo que a investigação do caso “Coffee Break” é complexa, foi conduzida tecnicamente e seus resultados certamente levarão os envolvidos e responderem judicialmente por suas condutas. Tenho certeza de que os próximos passos serão dados de forma coesa, técnica e impessoal pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, que tem hoje e sempre suas ações voltadas à defesa da sociedade, doa a quem doer”. Campo Grande/MS, 28 de dezembro de 2015. MARCOS ALEX VERA DE OLIVEIRA Promotor de Justiça e Coordenador do GAECO (MP/MS)   Leia na íntegra a nota oficial do procurador-geral de Justiça em execício, Paulo Cezar dos Passos.          

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