Caso ganha desdobramentos com grande repercussão. (Foto: Enviado ao Capital do Pantanal)Continua o impasse no caso da denúncia de perturbação do sossego contra bar localizado na rua América, na região central de Corumbá. A denúncia do morador atingiu tamanha repercussão que a Superintendência de Fiscalização e Posturas de Corumbá fará uma nova vistoria no local. Se constatado volume excessivo, infringindo o que rege a Lei Municipal, um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) será aplicado ao empreendimento.
À pedido do morador, que pede para não ter o nome divulgado por medo de represálias, a reportagem do Capital do Pantanal foi até sua casa na noite desta quinta-feira, 20, para conferir a polêmica sobre o volume do som no Bar do Torres. Numa avaliação humana, sem equipamentos técnicos, o barulho que atinge o quarto do morador é realmente alto demais, mesmo com as janelas acústicas, o volume é impactante.
Laudo pericial apresentado pelo morador, realizado por engenheiro ambiental da cidade, atesta que o decibéis aferido no quarto da casa chegou à atingir 82.4 na noite de 08 de dezembro de 2024, entre 22h01 e 22h12. Segundo o engenheiro responsável pelo teste, a Lei Complementar nº 117/2008 de 19 de Fevereiro de 2008 fixa que o máximo seria de 45 decibéis em um raio de 150 metros de distância.
O morador diz que a situação que já era ruim ficou ainda pior quando o bar começou a levar bandas ao vivo, com baterias e instrumentos de percussão, cujo os decibéis ultrapassam o permitido por lei, principalmente em área de silêncio, como está situado este bar.
O morador ainda alerta que eles estão ampliando o salão e ainda não terminaram a parte da acústica completamente, o som é direcionado para uma janela chegando em alto volume na vizinhança. O próprio proprietário disse que ainda estão terminando a obra. E segundo informações, o alvará é para bar e não para casa de shows.
Outros vizinhos estão descontentes com o volume do som no bar, eles pediram para não terem os nomes divulgados, mas alegam que já estão na justiça cobrando um posicionamento legal. Pelo jeito o impasse entre o bar e a vizinhança ainda vai render muitos capítulos até que se chegue a um denominador comum. Enquanto isso, os moradores enfrentam noites sem dormir.
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