O PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul chegou ao maior patamar da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2022, foi registrado R$ 166,8 bilhões e crescimento de 4,9% em comparação ao ano anterior, superior à média nacional de 3,0%.
O PIB per capita de Mato Grosso do Sul é de R$ 60.364,69, ficando em 6º lugar entre as unidades federativas.
O resultado foi divulgado na quinta-feira, 14 de novembro, pelo instituto, compilados no Relatório do PIB de Mato Grosso do Sul, elaborado pela Assessoria Especial de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
A nível nacional, a economia sul-mato-grossense avançou em sua participação no PIB, saindo de 1,22% em 2010 para 1,7% em 2022. Esse desempenho coloca o Estado na 15ª posição entre as economias estaduais.
A região Centro-Oeste aumentou sua participação no PIB nacional para 10,6%, impulsionada pelos setores agropecuário e industrial.
“Esse crescimento é um reflexo da consistência econômica que Mato Grosso do Sul vem adquirindo ao longo dos anos. Nossa taxa média anual de crescimento, desde 2010, foi de 2,38% superando expressivamente o índice nacional, que foi de 0,95% no período. Esses dados confirmam Mato Grosso do Sul como uma economia em expansão e consolidada na região, atraindo investimentos em setores estratégicos e sustentando uma taxa de crescimento que impulsiona melhorias no bem-estar e na qualidade de vida da população”, destacou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.
Setores
O setor agropecuário foi responsável por 22,8% do PIB estadual em 2022, com um crescimento anual de 6,8%. O resultado foi impulsionado pela recuperação da demanda internacional por carne bovina e produtos de madeira, sendo superior ao índice agropecuário nacional, que, devido a quedas de produtividade em algumas regiões, sofreu uma leve contração de 1,1%.
Já a indústria avançou e responde por 22,9% do PIB de Mato Grosso do Sul, com um crescimento de 4,3% em 2022. O setor de madeira e celulose liderou essa expansão, reforçando o crescimento de 14,6% nas indústrias de transformação ao longo da última década.
O setor de serviços, que detém a maior participação na economia do Estado, com 54,3%, cresceu 1,04% em 2022. Segmentos como transporte, armazenagem, alojamento e alimentação tiveram alta no consumo e nas atividades turísticas, refletindo a retomada do setor de hospitalidade e o aumento do consumo familiar.
Brasil
O PIB do Brasil registrou um crescimento de 3,0%, atingindo R$ 9,012 trilhões, com destaque para os setores de serviços e energia, que apresentaram resultados positivos. O setor agropecuário teve retração de 1,1%, ocasionada pela redução na produção agrícola.
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