O balanço parcial das ações realizadas entre 2 e 6 de setembro, no âmbito da Operação Ágata Oeste, foi divulgado neste sábado (07) pelo Comando Conjunto da operação coordenada pelo Ministério da Defesa, realizada pelas Forças Armadas com o objetivo de combater e repreender crimes transfronteiriços na fronteira oeste, entre Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS).
Esta edição da operação é a primeira conduzida pela Força Aérea Brasileira e a primeira missão multidomínio em solo brasileiro. Em seis dias de ações, equipes da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, além de órgãos de segurança pública federal e estadual, realizaram 196 missões que resultaram em R$ 9.882.718,52 milhões de prejuízo ao crime organizado.
Neste período, foram apreendidas 4,1 toneladas de mercadorias irregulares, além de entorpecentes. Até a sexta-feira (06), foram 1,2 tonelada de maconha, 262,2 quilos de pasta base de cocaína, 71,6 quilos de cocaína, 79,4 quilos de skunk e 1,8 quilo de haxixe.
O Comando Conjunto da Operação Ágata destaca duas ações que resultaram na apreensão de grande quantidade de droga. A primeira, em 04 de setembro, aconteceu em parceria com a Polícia Federal, que, com apoio da Polícia do Exército, encontrou 270 quilos de pasta base e cocaína escondidos no fundo falso de um caminhão, na MS-162, em Dourados.
Outra ação foi realizada na sexta-feira (06), em parceria com o DOF (Departamento de Operações de Fronteira), na MS-289, em Amambai. Foi apreendida 1,1 tonelada de maconha em dois veículos. Nesta ação, um homem, de 26 anos, foi preso e um adolescente, de 17 anos, apreendido.
Missão multidomínio
Conduzida pela Força Aérea Brasileira, a Operação Ágata Oeste 2024, está empregando meios e técnicas que cruzam informações adquiridas por satélites e aeronaves remotamente pilotadas e tripuladas, terrestres, navais e cibernéticos em fontes abertas para planejar e executar as ações.
Operações multidomínio consistem em atuar, dentro da estrutura do Ministério da Defesa, empregando cinco diferentes áreas militares: marítima, terrestre, aéreo, espacial e cibernético. O avanço rápido da tecnologia e das informações, atualmente empregando satélites, aeronaves remotamente pilotadas e a exploração cibernética, possibilitam coordenar atividades militares em todos esses domínios de forma integrada, essencial para o sucesso no moderno campo de batalha.
Operação Conjunta Ágata Oeste
A Operação Ágata Oeste integra o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), do Governo Federal, e é caracterizada por ações integradas entre as Forças Armadas e diversos órgãos de segurança pública e de fronteira, incluindo agências federais e estaduais.
Essa colaboração visa garantir uma resposta coordenada e eficiente às ameaças na região. Nesta edição, são empregados 1,7 mil militares e utilizadas 12 aeronaves, 16 embarcações e 217 viaturas, além do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, que permitirá uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação. *Informações da Assessoria de Imprensa da Operação Ágata Oeste.
Receba as notícias no seu Whatsapp. Clique aqui para seguir o Canal do Capital do Pantanal.