Plano de ação interministerial para fortalecer a relação entre as atividades de pesca e aquicultura e o turismo foi concluído, nesta semana, pelo comitê formado pelo Ministério do Turismo, Ministério do Esporte e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O objetivo do plano, que tem duração de um ano, é identificar, ordenar e promover o desenvolvimento do setor a partir da consolidação entre as duas atividades.
Ao Ministério do Turismo, caberá estimular e promover o segmento de turismo de pesca e a gastronomia dos destinos relacionados, além de identificar e propor estratégias para a estruturação desses roteiros, aprimorar seus conhecimentos sobre o perfil do turista doméstico e internacional, além de participar, divulgar ou realizar eventos sobre o turismo de pesca.
“Essa iniciativa vai incentivar e fortalecer a relação entre as atividades de pesca e aquicultura e o turismo no Brasil, promovendo a valorização dos produtos aquícolas e pesqueiros e o fomento ao consumo do pescado brasileiro”, disse Brenno de Paula, coordenador do comitê pelo Ministério do Turismo.
Turismo de pesca
No Brasil, para a prática de pesca, são mais de 8 mil km de faixa litorânea e mais de 12% de toda a água doce do mundo. Uma pesquisa realizada, durante o primeiro Torneio Nacional de Pesca Esportiva em Niquelândia (GO), em 2013, mostrou que os participantes gastam em média R$ 4,5 mil por evento e permanecem cerca de quatro dias fora de casa.
Para hospedar-se, 45% procuram pousadas no local do evento. Mais de 90% dos pescadores são do sexo masculino. Os gastos desses pescadores distribuem-se da seguinte forma: 27% com alimentação, 27% com combustível da embarcação, 21% com combustível rodoviário, 18% com estadia hospedagem e 4% com transporte aéreo.