Contrariando a decisão do PDT nacional, que apoiará Fernando Haddad no segundo turno das eleições presidenciais, o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira (PDT), candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, declarou apoio a Jair Bolsonaro (PSL). Segundo Odilon, a decisão foi tomada por “respeito a família”. Ele vai enfrentar o atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), no segundo turno pelo cargo no Executivo estadual.
A declaração foi dada durante coletiva de imprensa do MDB, que confirmou apoio ao juiz Odilon no segundo turno das eleições estaduais. Conforme Odilon, ele analisou os candidatos à presidência e decidiu declarar apoio ao candidato do PSL “em favor dos direitos morais e em nome do estabelecimento da família”.
Durante a entrevista, o MDB de Mato Grosso do Sul confirmou o apoio ao juiz Odilon, conforma o deputado estadual Júnior Mochi já havia antecipado na manhã de hoje. Mochi foi candidato do partido ao governo e obteve mais de 150 mil votos.
Segundo o deputado, a decisão de apoiar Odilon foi tomada pela maioria da cúpula do partido, por conta do histórico entre o MDB e o PTB, mas os filiados a sigla estão livres para manifestar apoio. “Nos reunimos com o MDB e a maior parte dos membros do partido decidiram apoiar o Odilon. Mas o MDB deixa livre. Se alguém quiser apoiar o Azambuja, não terá problema”, afirmou Mochi.
Recebido com aplausos, Odilon agradeceu o apoio. “Queremos o MDB de figuras como Ramez Tebet e Wilson Barbosa Martins. Acredito que todos os votos do Mocchi virão pra mim, assim como os outros”, disse o juiz.
NACIONAL
O PDT de Ciro Gomes anunciou hoje (10) apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad, do PT. A decisão foi tomada em reunião da Executiva Nacional do Partido, em Brasília. O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, ficou no terceiro lugar na disputa, com um total de 13,3 milhões de votos, correspondendo a 12,47% da preferência do eleitorado.