O IBGE divulgou, nesta quinta-feira, 10 de outubro, a Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de agosto de 2024. O estudo produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Em agosto de 2024, o volume de vendas do comércio varejista recuou 1,1% na comparação com julho, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, também havia ocorrido queda de 2,9%. A média móvel trimestral variou -1,06% no trimestre encerrado em agosto. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista subiu 3,9% em relação a agosto de 2023, 12ª taxa consecutiva no campo positivo. O acumulado no ano chegou a 7,3%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 5,3%.
Na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista variou -0,3% com predominância de resultados negativos, atingindo 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Minas Gerais (-2,4%), Tocantins (-2,0%) e Rondônia (-1,8%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram seis das 17 Unidades da Federação, com destaque para Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%).
No comércio varejista ampliado, a variação entre julho e agosto de 2024 foi de -0,8%, também com predominância de resultados negativos, com 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso do Sul (-4,5%), Minas Gerais (-2,9%) e Acre (-2,5%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram 9 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rio Grande do Sul (1,9%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Roraima (1,3%). Amapá e Distrito Federal assinalaram estabilidade (0,0%) na passagem de julho para agosto.
A variação das vendas no comércio varejista em agosto, teve predominância de resultados positivos, em 25 das 27 unidades da federação, com destaque para: Amapá (23,1%), Paraíba (19,9%) e Tocantins (15,2%). Espírito Santo foi o único estado a apresentar resultado negativo (-2,2%), enquanto Minas Gerais ficou estável (0,0%) em relação a agosto de 2023.
Já no comércio varejista ampliado, a variação entre agosto de 2024 e agosto de 2023 foi de 3,1% com resultados positivos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (22,1%), Paraíba (16,6%) e Distrito Federal (10,4%). Por outro lado, 4 Unidades da Federação registraram taxas negativas, com destaque para: Mato Grosso do Sul (-8,9%), Minas Gerais (-0,4%) e Maranhão (-0,4%). *Informações do IBGE.
Receba as notícias no seu Whatsapp. Clique aqui para seguir o Canal do Capital do Pantanal.