Os ex-candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul (MS), André Puccinelli (MDB) e Marquinhos Trad (PSD) se pronunciaram sobre como vão se manifestar quanto aos possíveis apoios nos 2º turnos no estado e na corrida presidencial.
O ex-governador, André Puccinelli ainda vê os possíveis apoios como impasses. O emedebista espera decisão de todos da ala executiva do partido para expressar a opinião.
Porém, em coletiva de imprensa, o representante do partido disse que os filiados e candidatos estão "livres" para apoio individualizado, seja para qual lado for.
“Deixar livre para apoiar os candidatos. Não precisamos rezar o ‘beabá’. Iremos reformular os nossos pensamentos. Liberamos cada uma das pessoas do partido a se posicionar individualmente. Alguns antes das eleições do primeiro turno já saíram apoiando. Vamos ouvir todos, temos que voltar com o sentimento partidário. Quem quiser continuar com o MDB, continuará com as nossas orientações. Eu ainda não sei, vou tomar minha decisão junto ao partido”, ressaltou Puccinelli.
O ex-governador recebeu 247.093 votos no primeiro turno das eleições ao governo de MS, permanecendo com 17,18% dos votos.
Derrotado em 1º turno, Marquinhos Trad, que recebeu 124.795 votos (8,68%), anunciou que vai apoiar o deputado estadual Capitão Contar (PRTB), na eleição estadual, e defendeu a reeleição do presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
“Comecei uma campanha disputando bem próximo ao André, entorno de 30%. Depois, vieram as armações, as mentiras, e eu cai pra 18%. Me sustentei até o debate no presidente da República. Todas as pesquisas, inclusive as qualitativas, apontavam que quem estava optando por uma mudança no estado, estava em dúvida entre a minha pessoa e o Contar. Eles (eleitores) viam, em todas as posições no plano de governo e em todos os debates, que haviam duas pessoas firmes contra tudo o que está acontecendo nesses oito anos no estado. Ou era o Marquinhos, ou era o Renan Contar”, afirmou em entrevista coletiva.