Iniciada em 1º de setembro, a Operação “Ágata Fronteira Oeste 2024” é executada pelo Comando Conjunto Oeste (CCjO) e coordenada pelo Ministério da Defesa. Nesta operação, as Forças Armadas se unem para intensificar a fiscalização nas faixas das fronteiras dos Estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), em parceria com Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização (OSPF), para repreender e reduzir crimes transfronteiriços nestas regiões.
Do 6º Distrito Naval de Ladário, a Marinha do Brasil emprega cerca de 530 militares distribuídos nos dois estados, sendo 116 Fuzileiros Navais do 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas (3ºBtlOpRib). A Marinha emprega ainda duas Lanchas de Operações Ribeirinhas e nove navios do Comando da Flotilha de Mato Grosso (dois Navios-Transporte, quatro Navios-Patrulha, um Monitor, um Navio de Apoio Logístico e um Navio de Assistência Médica-Hospitalar); seis embarcações da Capitania Fluvial do Pantanal, sendo um de grande porte, e seis da Capitania Fluvial de Mato Grosso.
Em apoio às ações, estão empregados, também, seis caminhões e cães de guerra do 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas, duas aeronaves UH-12 (Esquilo) do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste; e uma ambulância do Hospital Naval de Ladário.
Os militares atuam executando patrulhamentos fluviais e terrestres, inspeções navais e estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas e de vias fluviais, além do emprego de cães de guerra em apoio aos Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização.
Em MT, as ações estão sendo realizadas na Calha do Rio Guaporé, entre as cidades de Vila Bela de Santíssima Trindade e a fronteira com o Estado de Rondônia. Em Corumbá (MS), as tropas e os meios estão atuando na Alfândega da Receita Federal – Posto Esdras, na fronteira com a Bolívia; no Posto de Fiscalização Lampião Aceso, na BR-262, e no Rio Paraguai.
Para o Comandante do 6º Distrito Naval, Contra-Almirante Alexandre Amendoeira Nunes, “além da missão primária de intensificar a presença do Estado na região de fronteira, em particular nas águas interiores de MT e MS, a Operação contribui para a redução dos crimes transfronteiriços e ambientais. Outro fator importante é a interação entre as Forças Armadas e os Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização, que trabalham de forma conjunta e integrada para a manutenção da segurança da população”, ressaltou.
Cães de guerra
Além dos meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais, a Operação “Fronteira Ágata Oeste” conta com o apoio da Seção de Cães de Guerra do o Comando do 6º Distrito Naval de Ladário. O Canil Lobão foi criado 2019 e conta com seis cães, sendo cinco adultos e um filhote de sete meses, em formação, das raças pastor holandês, pastor belga malinois e border collie. Os cães adestrados são utilizados na detecção de entorpecentes.
Balanço Parcial
No dia 7 de setembro, o Comando Conjunto da Operação Ágata Oeste divulgou o primeiro balanço das ações realizadas entre os dias 1º e 6 de setembro. No período de seis dias, equipes da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira, além de órgãos de segurança pública federal e estadual, realizaram 196 missões que resultaram em cerca de 10 milhões de prejuízo ao crime organizado.
No período, foram apreendidas 4,1 toneladas de mercadorias irregulares, além de entorpecentes. Até a sexta-feira (6), foram 1,2 tonelada de maconha, 262,2 quilos de pasta base de cocaína, 71,6 quilos de cocaína, 79,4 quilos de skunk e 1,8 quilo de haxixe.
*Informações da Agência Marinha de Notícias
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