O Governo de Mato Grosso do Sul sancionou nesta terça-feira (25) novas leis que criam programas de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo suporte financeiro e incentivo para que possam reconstruir suas vidas e alcançar mais autonomia. Essas iniciativas, agora validadas pela Assembleia Legislativa, aguardam apenas a regulamentação, que deve ser concluída até segunda-feira (31).
O programa Recomeços foi criado para atender mulheres vítimas de violência doméstica que estão acolhidas na Casa Abrigo. Ele oferece um auxílio financeiro no valor de um salário mínimo (R$ 1.518) por seis meses, com possibilidade de prorrogação, e ainda disponibiliza uma quantia de quatro salários mínimos (R$ 6.072) para que essas mulheres possam comprar móveis e utensílios domésticos, ajudando na reconstrução do lar. Além disso, o programa também estende apoio para os filhos de vítimas de feminicídio, com menos de 18 anos, desde que se encontrem em situação de vulnerabilidade econômica, dando a essas crianças uma chance de um futuro mais digno.
Já o Programa de Apoio à Mulher Trabalhadora e Chefe de Família oferece R$ 600 mensais para mulheres em situação de vulnerabilidade que são beneficiárias do programa Mais Social. A ideia é garantir que essas mães solo possam pagar uma creche particular para seus filhos pequenos e, assim, retornar ao mercado de trabalho. Se estiverem frequentando o ensino regular ou a Educação de Jovens e Adultos (EJA), elas ainda poderão receber um adicional de R$ 300. O objetivo é ajudar essas mulheres a conciliar o cuidado com os filhos e a busca por uma vida mais estável, promovendo a educação e a independência.
Além disso, o Governo também ampliou o programa Cuidar de Quem Cuida, que agora contempla não apenas os cuidadores de pessoas com deficiência, mas também aqueles que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o MS Supera, e a cesta de alimentos para indígenas do Mais Social. Esse programa oferece R$ 900 mensais aos cuidadores não remunerados de pessoas com deficiência em grau II e III, reconhecendo o trabalho essencial que esses cuidadores desempenham. A ampliação visa garantir que mais famílias em situação de vulnerabilidade recebam o apoio necessário, promovendo a dignidade e a qualidade de vida das pessoas que se dedicam aos cuidados de seus entes queridos.
Esses programas são um passo importante na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, proporcionando condições para que as mulheres e os cuidadores em situação de vulnerabilidade possam superar desafios e conquistar a independência e a dignidade que merecem.
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