A iniciativa de promover cursos profissionalizantes para custodiadas nos presídios femininos do interior de Mato Grosso do Sul, com o objetivo de ressocializar e gerar oportunidades na construção de uma nova vida, acontece em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). As capacitações oferecem qualificação, estimulam a autoestima e prepararam as mulheres privadas de liberdade para o retorno à sociedade com mais dignidade.
Em Corumbá, no Estabelecimento Penal Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”, 11 internas foram qualificadas no curso de “Confecção de Bonecas e Peças de Pano”. Elas aprenderam técnicas de costura e produção artesanal e durante a capacitação, produziram bonecas e coelhos temáticos para a Páscoa.
Para a reeducanda E.M.S., 45 anos, o curso foi uma experiência transformadora. “Nunca tinha costurado antes, mas agora vejo que posso aprender algo novo e fazer disso uma profissão. Vou fazer para minhas meninas e quando sair daqui quero continuar fazendo bonecas e vender, para ter meu próprio dinheiro e ajudar minha família”, relatou.
A instrutora responsável pelo curso, Rosita das Graças Teixeira, destacou que a atividade, além de desenvolver habilidades manuais e criativas, abre a possibilidade de geração de renda após o cumprimento da pena.
Além do presídio feminino de Corumbá, na unidade de Rio Brilhante, 10 internas realizam o curso de Processamento da Banana, aprendendo a transformar a fruta em diversos produtos alimentícios, como chips, doces e farinha.
As capacitações integram a política de reinserção social promovida pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), que aposta na educação e profissionalização como caminhos para a redução da reincidência criminal e construção de novas histórias de vida.
Para o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, a oferta de cursos profissionalizantes no sistema prisional feminino é fundamental para fortalecer a autonomia das mulheres privadas de liberdade.
“É uma forma de empoderamento, pois elas descobrem habilidades, aprendem uma profissão e saem com mais chances de reconstruir suas trajetórias longe da criminalidade”, destacou.
*Com informações da Agepen
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