Menu
quarta, 15 de janeiro de 2025
Andorinha - Novembro 2024
Andorinha - Novembro 2024
Geral

IHP busca apoio no senado para que desastres como o do Rio Taquari não se repitam

11 agosto 2016 - 09h30Gesiane Medeiros com informações da assessoria do Senado Federal
O assoreamento do Rio Taquari já é considerado irreversível. Foto: Reprodução Rios Vivos

 A preocupação com as nascentes do Pantanal, que colocam em risco todo o bioma da região, fez com que o diretor-presidente do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), coronel Ângelo Rabelo, buscasse apoio no senado, em Brasília. Na ocasião o desastre do Rio Taquari foi relembrado.

Nesta quarta-feira (10), coronel Rabelo se reuniu com o senador Pedro Chaves, no Distrito Federal, para tratar de medidas de proteção ao Bioma Pantaneiro. “Pedimos a ele que mobilize as forças políticas no Congresso Nacional e no Ministério do Meio Ambiente, para engajarmos nesse grande desafio de proteger o Bioma Pantanal", declarou o diretor do IHP. 

IHP busca apoio em Brasília. Foto: Divulgação 

O senador Chaves obteve destaque por sua iniciativa durante Audiência Pública na Comissão do Meio Ambiente no Senado, Rabelo explicou que a expectativa do Instituto Homem Pantaneiro é de que dessa audiência saiam medidas de proteção ao Pantanal e ao homem pantaneiro, que vem sendo penalizado com suas propriedades inundadas. 

O exemplo do Rio Taquari ainda choca os defensores do Meio Ambiente, o caso é considerado irreversível e de altíssimo custo. A agonia do Taquari começou por volta de 1970, quando o assoreamento do rio, que nasce em Mato Grosso e corta o estado até o pantanal começou a a prejudicar a agricultura.

Asfixiado pela terra, o rio saiu do leito e se espalhou pelas propriedades rurais, inviabilizando a produção. Em Corumbá, por exemplo, estima-se que um milhão e meio de hectares estão debaixo d’água. O rio exige providências de recuperação que pode custar mais de R$ 100 milhões.

Há fazendas em Corumbá, que mesmo em época de seca ficam alagadas. Especialistas explicam que o processo foi acelerado nas últimas décadas, principalmente pela ocupação do solo pela pecuária. O que o rio demoraria de 100 a 500 anos pra fazer, aconteceu em poucas décadas. O gado, no processo de descer para beber água no fundo do vale, cria trilhas, o que canaliza a água da chuva, e assim começa um processo de erosão, até criar voçorocas, desestabilizar e atingir as nascentes.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Nível Superior
Inscrições no processo seletivo da Educação de Ladário encerra nesta quarta-feira, 15
Marinha do Brasil
Barco afunda e cinco pessoas são resgatas à deriva no rio Paraguai
Tem unidade em Corumbá
Multa de R$ 827,3 mil contra empresa de mineração vira hospital veterinário sobre rodas
Mais uma vez
Inscrições no concurso da Embrapa é prorrogada até 17 de janeiro
Produto Cancerígeno
Milhares de pacotes de "pó doce" são entregues para análise na Polícia Federal
Prestação de Serviço
Conserto na rede deixa dois bairros de Corumbá se agua nesta terça-feira, 14
Relatório em construção
Educação de Corumbá corre contra o tempo para melhorar estrutura das escolas municipais
Você concorda?
Ano letivo de 2025 iniciará com celulares proibidos em sala de aula
Fake News
Receita esclarece que fiscalização de Pix não afetará os autônomos
Mais de 20 anos
Inscrições para o PCAF da Cidade Dom Bosco ficam abertas até 28 de fevereiro

Mais Lidas

Oportunidade
Ladário abre processo seletivo para nível superior
Marinha do Brasil
Barco afunda e cinco pessoas são resgatas à deriva no rio Paraguai
Pendências
Prefeito busca solução para garantir a construção de 181 casas populares em Corumbá
Ação policial
Homem acusado de agredir esposa e filhos menores é preso com faca
Em procura pela vítima, homem ameaçou a própria mãe e mais duas pessoas