De acordo com a coordenadora da 2ª Regional de Corumbá, defensora pública Jamile Gonçalves Serra Azul, a idosa de 83 anos procurou a Defensoria Pública após ser desalojada de sua casa por sua neta e pelo namorado dela.
A idosa registrou um boletim de ocorrência e buscou ajuda na Defensoria Pública, que conseguiu garantir uma medida protetiva para a vítima. A defensora relatou que a idosa residia na casa há mais de 10 anos e permitiu que sua neta e o namorado morassem lá há cerca de um ano. No entanto, a convivência gerou conflitos que resultaram na sua expulsão.
"A assistida relatou, ainda, que reside na casa há mais de 10 anos e, há um ano, deixou sua neta morar no local com o companheiro pelo fato de não terem para onde ir. Entretanto, inúmeros conflitos passaram a surgir entre as partes, que resultaram na expulsão da idosa, apenas com a roupa do corpo", detalhou a defensora Jamile.
Com a situação agravada, a idosa procurou a Defensoria Pública para obter uma medida protetiva. “A situação é tão grave que a mulher depende de uma filha para conseguir comida, já que é impedida de comer na sua própria casa pela neta e seu companheiro. A princípio o imóvel estaria em uma disputa da família”, pontua a defensora.
A Defensoria Pública solicitou medidas protetivas de urgência, que foram prontamente deferidas pela Justiça. A decisão judicial determina que a neta e o namorado não podem se aproximar da idosa, familiares ou testemunhas, sob pena de manter uma distância mínima de 200 metros.
A medida protetiva também prevê a orientação, apoio e acompanhamento temporário da idosa, que vai precisar da ajuda de familiares para obter moradia e, se necessário, será encaminhada para um abrigo até que ela encontre um novo lar. Também foi garantida proteção policial para a retirada de pertences que possam estar ainda no imóvel. *Informações do CG News.
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