Em continuidade à Operação Piracema, equipes da Polícia da Militar Ambiental (PMA) de Mato Grosso do Sul realizaram fiscalização em ranchos pesqueiros no município de Coxim (MS), durante este domingo, 17 de novembro. As propriedades abordadas ficam localizadas na região conhecida como Barro Branco, às margens do Rio Jauru.
Durante as fiscalizações, os policiais encontraram um freezer contendo dois exemplares de pescado da espécie pintado, totalizando 17 kg. Ambos os peixes apresentavam sinais de captura com petrecho proibido (rede), sendo que um deles media 0,82 centímetros, abaixo do tamanho mínimo permitido pela legislação ambiental vigente.
Além disso, a equipe localizou no interior do rancho três armas de fogo do tipo espingarda: uma de calibre 28 e duas de calibre 32, sendo uma delas com numeração adulterada. Além de 119 cartuchos.
O rancho estava desabitado no momento da vistoria. Ao entrar em contato telefônico com o proprietário, o homem informou que não utilizava o local há cerca de dois anos, mas que, no dia anterior, havia recebido um pedido de um vizinho para guardar um freezer e alguns objetos no local. Após identificar o vizinho, os policiais dirigiram-se até o rancho do suspeito. Inicialmente, ele negou envolvimento com as armas e o pescado, mas, após confrontado, admitiu ser o responsável.
O homem foi autuado com uma multa administrativa no valor de R$ 2.740,00 por praticar pesca predatória durante o período de defeso. Ele também foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Coxim (MS), junto com o pescado e as armas apreendidas, para responder pelos crimes de pesca predatória e posse ilegal de arma de fogo, já que não possuía documentação das armas.
A Polícia Militar Ambiental reforça o compromisso da corporação em combater a pesca predatória, especialmente durante o período de defeso, quando a preservação da ictiofauna é essencial para a sustentabilidade dos recursos pesqueiros. A prática da pesca predatória é um crime ambiental previsto na Lei Federal nº 9.605/1998, com penas que variam de um a três anos de prisão, além de multas que podem chegar a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo de pescado irregular.
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