Os focos de incêndio ativos em Mato Grosso do Sul (MS) continuam crescendo. No último boletim diário da Operação Pantanal, divulgado pelo Corpo de Bombeiros no final da noite desta sexta-feira, 13 de setembro, consta que equipes estão atuando em pelo menos 13 regiões do estado.
Em Corumbá, na Paraguai Mirim, está sendo realizado serviço de monitoramento e rescaldo de focos próximos às residências e no flanco do morro. Em Albuquerque, focos já extintos no entorno da BR 262 sofreram reignição. No Nabileque, as equipes seguem no local realizando o combate e utilizando de todos os recursos disponíveis. No Porto Índio, os bombeiros se deslocaram para fazenda próxima para verificar aceiros, maquinários e o terreno, utilizando drone. No local, há possibilidade de combate a incêndio usando embarcações.
Em Miranda, as guarnições se deslocaram para realizar monitoramento e combate a incêndio que continuam nas três frentes de focos: no vilarejo do Salobra, Betione e Arrozal. Em Aquidauana, há duas frentes ativas e os militares se mantêm em combate nas áreas. No primeiro foco próximo a serra, foram realizados aceiros na borda do platô da serra. Por segurança foram confeccionado aceiros ao entorno das propriedades vizinhas e na região de furnas, onde se mantém o monitoramento ao longo do aceiro. Na segunda frente foi realizado rescaldo e se constatou a propagação do fogo para além do Rio Aquidauana. O incêndio atingiu pastagens e postes de energia e afetou a região e as fazendas locais.
Em Costa Rica, a equipe segue combatendo focos de incêndio nas áreas de fazenda, controlando os focos até o topo do morro e prosseguindo com combate indireto. Em São Gabriel do Oeste, há duas frentes de focos ativos. No primeiro foi realizado combate e construção de aceiros com maquinário pesado ao entorno e, no segundo, estão sendo realizadas ações de combate em uma área rural. O lugar apresenta focos com difícil acesso por ser região de morros e furnas.
Em Água Clara, uma vistoria foi realizada nos locais de queima para verificar a melhor tática a ser aplicada. O processo de controle de incêndio continua com os militares in loco. A área é considerada de risco pois se trata de plantação de eucaliptos. Em Nioaque, foi necessário o corte de árvores e combate em uma área onde houve reignição. Por fim, foi realizado rescaldo, deixando o local em segurança, que segue em monitoramento.
Em Porto Murtinho, o fogo retornou em locais isolados, sendo necessário rescaldo e extinção à vasta área de mata. As regiões estão agora sem focos ativos e em monitoramento. Na região do Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, em Naviraí, as equipes realizaram diversas operações de combate a incêndios em áreas críticas. Houve combate ao longo do rio Guiraí, no rio Ivinhema e um grande incêndio próximo a propriedades rurais ao entorno. A área é mantida sob monitoramento.
Além das ações de combate, equipes mantém o monitoramento por drones e satélites nas regiões do Paiaguás, Aparecida Do Taboado, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul.
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