As lojas de brinquedo, que representa uma fatia de 50% da preferência das crianças no dia 12 de outubro, segundo pesquisa divulgada na última semana pela Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS), permaneceram cheias durante todo o dia de ontem (10). A expectativa dos lojistas é que a lotação se mantenha por hoje (11) e também no próprio dia da comemoração, já que os corumbaenses confirmam a cultura de que o brasileiro deixa tudo para a última hora. Para os comerciantes é comum todos os anos os consumidores lotarem as lojas nos três ou quatro dias que antecedem a data festiva.
Para o proprietário da principal loja de brinquedos da cidade, Otávio Philbois, o dia das crianças desse ano apresentou uma característica nova, “as pessoas estão investindo em presentes de menor custo para adquirir mais de um, geralmente compram três ou quatro dentro de uma família maior” ressalta o empresário, que diz estar otimista com as vendas deste ano, “só teremos o balanço definitivo no final do dia 12, mas apesar da pesquisa ter apontado uma pequena refração, eu ainda creio que se nos próximos dois dias as pessoas mantiverem o fluxo de hoje, podemos superemos o esperado”.
A pesquisa Fecomércio aponta que 47% das 200 pessoas entrevistas em Ladário e Corumbá, pretendem ir às compras, e apenas 1% do grupo está indeciso. O valor médio dos presentes devem ficar em torno dos R$ 85 com preferência absoluta para os brinquedos com 50%, seguido dos calçados e roupas empatados com 22% das intenções de compra.
Para chamar a atenção de pais e crianças, o comércio investe pesado, não apenas em promoções, como também em benefícios como recreação com pintura de rosto, as crianças fazem fila e escolhem qual super-herói querem ser por um dia. A filha de oito anos de Jane Castro escolheu a pintura da mulher maravilha e, vai sair da loja com algo mais que os três presentes que vai ganhar de dia das crianças. “Tenho ela com oito anos e um rapaz com 17 anos, que passa o ano inteiro dizendo que não é criança, mas no dia 12 de outubro quer presente”, comenta a mãe que seguiu a tendência do consumidor deste ano e preferiu comprar três presentes de custo mais baixo do que um de preço elevado para sua filha de oito anos, já para o filho adolescente comprou um presente pela internet.