O Ministério da Defesa publicou no Diário da União desta quarta-feira, 13 de novembro, portaria com as regras para o alistamento feminino no serviço militar, que poderá ser feito de janeiro a junho de 2025. De acordo com o documento, o pedido de ingresso será permitido somente às candidatas voluntárias que residam em municípios específicos. Em Mato Grosso do Sul (MS), três cidades estão na lista.
Segundo a portaria, o alistamento poderá se feito de forma digital ou presencial, de 1º de janeiro a 30 de junho do ano em que a jovem completar 18 anos. Não será possível realizar o alistamento fora do referido prazo.
Para 2025, o alistamento será permitido às candidatas que tenham nascido em 2007 e que residam nos chamados “municípios tributários” do SMIF (Serviço Militar Inicial Feminino). Para Mato Grosso do Sul, a inscrição no Exército será permitida às residentes em Campo Grande e, para Marinha, das cidades de Corumbá e Ladário.
O alistamento poderá ser realizado pela internet (https://alistamento.eb.mil.br), mediante a inserção do número do CPF para convalidação dos dados pela Receita Federal, ou de forma presencial, nas Juntas de Serviço Militar das cidades relacionadas.
O processo de seleção será realizado em mais de uma etapa, entre elas, de inspeção de saúde. As mulheres aptas sem restrição na seleção geral poderão ser designadas às organizações militares ou não aproveitadas por exceder às necessidades das Forças Armadas.
A candidata tomará conhecimento da distribuição no período de 10 de dezembro de 2025 a 9 de janeiro de 2026, por meio de consulta. A incorporação será executada em duas turmas, de 2 a 6 de março e 3 a 7 de agosto de 2026.
Inicialmente, serão ofertadas 1,5 mil vagas. A iniciativa está sendo adotada de maneira inédita pelos comandos das Forças Armadas, após período de estudos em conjunto com Ministério da Defesa. Por lei, o alistamento tem duração de 12 meses, podendo ser prorrogado a cada período de um ano até o prazo máximo de oito anos.
Atualmente, as Forças Armadas contam com 37 mil mulheres, o que corresponde a cerca de 10% de todo o efetivo. Com a adoção do alistamento, o número de oportunidades deve crescer gradativamente. *Com informações do CG News
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