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Conheça a história do fazendeiro que viajou por 47 dias em mula para avisar invasão de Corumbá

A história é destaque no livro "Corumbá 150 anos - Rastros da História", produzido pelo TJMS

11 abril 2024 - 10h30Aletheya Alves, CG News

Passar 47 dias viajando em cima de uma mula para contar ao imperador que sua cidade havia sido invadida por paraguaios e ganhar título de Dom Pedro II fizeram com que o fazendeiro Joaquim José Gomes da Silva entrasse definitivamente para a história. Conhecido como Barão de Vila Mariana, o homem foi um dos pioneiros de Corumbá.

Integrando o livro “Corumbá 150 anos - Rastros da História”, produzido pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Joaquim é um dos destaques por ter se tornado até uma personalidade na construção de Mato Grosso do Sul. Para se ter ideia, em 21 de junho de 1862, ele recebeu o título de barão, antes mesmo da invasão paraguaia.

Contextualizando, a invasão de Corumbá durante a Guerra do Paraguai foi a primeira movimentação no território brasileiro. Foi em dezembro de 1864 que Solano López enviou seus soldados pelo Rio Paraguai.

É nesse cenário que o barão viveu e, como conta o TJMS, sua viagem de mula foi a mais rápida até então. O homem foi até a corte, instalada no Rio de Janeiro, para avisar sobre a invasão.

Na época, Joaquim perdeu suas fazendas, todas saqueadas pelos seus invasores e teve seu patrimônio diluído. Segundo o Tribunal, apenas após 1870 que conseguiu voltar a reconstruir sua vida com o restante de suas riquezas.

Com o tempo, ele passou a integrar mais intensamente a política e se tornou presidente da Câmara Municipal de Corumbá. Hoje, o local leva seu nome, “Casa do Barão de Vila Mariana”.

Além de suas caracterizações e destaques na guerra, o homem também chegou a ser processado em 1874 durante seu período de presidente na câmara. Segundo o TJMS, a acusação era de abuso de autoridade.

Outro ponto que integra a história de Corumbá é a exploração de minério de ferro e de manganês, que foi colocada em prática por ele. O homem chegou a viajar novamente ao
Rio de Janeiro para conseguir explorar os morros de Urucum.

Mas, finalizando sua participação na história, morreu em 1876 no Navio Madeira, enquanto passava pelo Uruguai.

Especificamente sobre sua vida relacionada à Justiça, o Tribunal conta que seu inventário e o processo de abuso de autoridade são alguns dos mais antigos de Mato Grosso do Sul. 

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