As condições climáticas em Mato Grosso do Sul (MS) continuam prejudicando o trabalho de controle e combate dos incêndios florestais no estado. De acordo com informações divulgadas no boletim diário da Operação Pantanal, nesta segunda-feira, 07 de outubro, há focos ativos em pelo menos nove cidades de MS.
A operação, que já dura 188 dias de trabalho intenso por terra, água e ar, têm brigadistas e militares atuando em regiões de Corumbá, Aquidauana São Gabriel do Oeste, Maracaju, Porto Murtinho, Costa Rica, Campo Grande, Paranaíba e Miranda.
Na região de Corumbá, o foco de calor identificado por satélite nas proximidades da Maracangalha está sob vigilância. Devido às condições de difícil acesso, não há equipes em solo na área até o momento. Um pequeno foco de calor próximo à Ilha do Pescador está praticamente extinto, cercado por áreas já queimadas. O local permanece sob monitoramento.
Na Serra do Amolar, um grande foco de incêndio foi identificado na fronteira com a Bolívia. Devido às condições adversas, como a intensidade e a direção do vento, parte das chamas se deslocou para o Brasil, afetando a região da Serra. Segundo os agentes do IBAMA que atuam na área, os focos dentro do território brasileiro foram extintos, mas a região permanece sob vigilância constante.
Na região do Nabileque, o foco significativo na área de Poconé e Barão de Melgaço, em Mato Grosso, próximo à divisa com Mato Grosso do Sul foi controlado e a equipe faz o monitoramento para que não ultrapasse o Rio Piquiri. O foco próximo à Fazenda Poleiro Grande continua ativo e a equipe segue realizando o combate. No entanto, nesse domingo, 06, um novo foco de incêndio foi identificado próximo à fronteira, colocando a região de São Lourenço em alerta. Está prevista a mobilização de uma guarnição nesta segunda-feira, 07), para realizar uma averiguação mais detalhada do local e proteger a área, evitando que o fogo adentre o Mato Grosso do Sul.
Neste domingo, 06, as temperaturas no Pantanal marcaram uma média 40°C, com ventos de até 35km/h em alguns pontos. A umidade relativa do ar na região se manteve registrando 20%. De 1º de janeiro à 1º de outubro, MS soma 12.427 focos de calor, número 32,4% menor em relação ao mesmo período de 2020, quando foram registrados 18.393, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
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