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Geral

Comércio de MS teve queda de 2,2% de receita nominal em 2015

22 março 2016 - 15h39Gesiane Medeiros
Os dados são do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS (IPF-MS), divulgada na última sexta-feira (19). O relatório mensura a receita nominal e fatores importantes como nível de emprego em empresas do ramo do comércio e de serviços de Mato Grosso do Sul nos últimos 12 meses. Receita nominal é o balanço entre o que foi recebido e foi gasto durante o ano. A conclusão para o setor do comércio foi uma queda de 2,2% na receita nominal quando comparada com o mesmo período de 2015. Já o setor de serviços, teve um aumento de 10% em janeiro deste ano comparado ao mesmo período do ano passado, na contramão do país que registrou queda de 0,1%. Destaque para os serviços profissionais administrativos e complementares, que teve crescimento de 15,1%; Serviços prestados às famílias com 14,6% e o turismo também com 14,6%. O bom desempenho refletiu no nível de empregos que teve uma variação positiva de 0,10 no Estado. O setor também teve destaque comparado com a média brasileira, no ponto de remuneração nominal, MS sofreu um aumento médio de 3,4%, enquanto o Brasil teve uma diminuição média de 1,3% em relação ao mês anterior. Em dezembro de 2015, a diferença de remuneração era de 19,9% e em janeiro de 2016, ficou em 15,2%. No setor do comércio, o cenário não foi tão agradável, apenas três das dez atividades pesquisadas, registraram variações positivas.  Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos com 7,6%; Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com 6,9% e Combustíveis e Lubrificantes com 5,3%. Entre as que registraram taxa mais negativa estão o segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática, e comunicação com -20,9%; Móveis e Eletrodomésticos com -19,5% e Veículos motos, partes e peças com – 17%. A maior variação de nível de emprego do centro-oeste só foi positiva no Mato Grosso, que abriu o ano com uma variação positiva porém muito tímida, apenas 0,09%. A média da remuneração nominal do Estado, registrada em janeiro, foi de 6,3%, abaixo da brasileira (3,5%), mas acima de outros estados do Centro Oeste.  

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