A Cia de Dança do Pantanal foi criada há cinco anos, dentro do Moinho Cultural, e, hoje, se apresenta dentro e fora do país. (Divulgação)O Instituto Moinho Cultural Sul-Americano recebeu recentemente uma roda de conversa sobre as práticas do Cururu e do Siriri. O bate-papo foi com José Gilberto Rozisca e Carmem Ligia Palhano, da Fundação de Cultura do Pantanal e direcionado aos bailarinos e coreógrafos da Cia de Dança do Pantanal.
“O bate-papo abriu espaço para falarmos sobre a transmissão de conhecimentos e experiências dos cururueiros, sujeitos importantes para a manutenção da cultura pantaneira. Fizemos uma breve explanação abordando o contexto histórico da viola de cocho, indicando materiais de referência teórica e discutimos a respeito da continuidade dessas práticas na atualidade”, afirmou José Gilberto Rozisca.
Para a diretora executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, conhecer as práticas culturais é fundamental na formação do artista. “Como intérpretes-criadores, nós precisamos nos alimentar da cultura local, adquirir uma identidade pantaneira para, então, recriar algo único e novo, que será só nosso. Esse bate-papo é a continuidade da nossa pesquisa de movimento. Estamos trazendo para a roda pessoas que são referência e que contribuem com o nosso fazer corporal e com o desenvolvimento dos bailarinos e coreógrafos da Cia de Dança do Pantanal”, destacou.
A Cia de Dança do Pantanal foi criada há cinco anos, dentro do Moinho Cultural, e, hoje, se apresenta dentro e fora do país.
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