A Bolívia também enfrenta onda de incêndios extremos em diversas partes do país. Desde o início de 2024, foram registrados 30.316 focos por lá, segundo o programa BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Missão internacional brasileira que está no território vizinho desde o início deste mês será reforçada com mais 26 bombeiros militares a partir de hoje, 27 de setembro.
Os novos combatentes foram enviados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Pará. Eles vão atuar na faixa florestal boliviana que corresponde à continuidade da Amazônia e do Pantanal brasileiros. A missão deles está prevista para terminar em 9 de outubro, segundo publicação feita na edição do Diário Oficial da União nesta sexta-feira.
Em 5 de setembro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou 40 agentes da Força Nacional para apagar o fogo que se alastrava pelas cidades San Ignácio Velasco, Puerto Quijarro e San Matias, além do Parque Nacional Noel Kempff. Policiais militares, policiais civis, especialistas em ciências ambientais, membros do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e do Corpo de Bombeiros sul-mato-grossense também faziam parte do primeiro efetivo enviado.
"A colaboração entre os países reflete um esforço conjunto para enfrentar uma das maiores crises ambientais da região e reforça o compromisso do Brasil com a solidariedade internacional em tempos de emergência", destacou o ministério.
No início de agosto, o governo boliviano pediu ajuda ao Brasil para enfrentar incêndios florestais que atingem o país. Antes disso, o fogo havia cruzado a fronteira com Mato Grosso do Sul duas vezes, pelo menos.
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