Menu
sexta, 27 de dezembro de 2024
Andorinha - Novembro 2024
Andorinha - Novembro 2024
Geral

Bolivianos denunciam 'paro' como pretexto para contrabando e venda de gasolina com ágio

13 novembro 2021 - 12h44Sylma Lima

Desde que iniciou a paralisação e fechamento da fronteira entre a Bolívia e o Brasil, na última segunda-feira, 8 de novembro, denúncias apontam que tem aumentado o contrabando de gasolina, que está sendo vendida livremente, dia e noite pelo mato. Nesta manhã, uma longa fila de veículos se formou em frente ao ponto de táxi, do lado brasileiro, a cem metros da Polícia e da Receita Federal, para abastecimento de veículos com gasolina boliviana comercializada do ágio (quando o valor é inflacionado), a R$ 5,00.  A gasolina nos postos da Bolívia é comercializada a R$ 2,88. Comerciantes acreditam que a greve foi orquestrada com esta finalidade. 

Por medo de represarias no país, comerciantes que denunciaram o crime ao Capital do Pantanal, pediram para terem as suas identidades protegidas. “O bloqueio é intencional para lucrar com este tipo de delito que é encoberto pelos cívicos da fronteira. A pergunta é: a Polícia Federal do Brasil também está fazendo vista grossa? Parece que sim.”, questiona um dos denunciantes.  

Um segundo denunciante alerta para o perigo de transportar combustível sem a devida responsabilidade. "É inflamável! Eles levam em galões de 50 litros, são muitos galões, isso é muito perigoso, porque o dia todo pessoas passam de Corumbá com crianças para fazerem tratamento médico e ficam expostos a esse tipo de perigo. A fiscalização está zero!”.  

O local denunciado como ponto de contrabando pelos comerciantes é conhecido e bem visível, e segundo eles, a venda irregular acontece livremente, sem medo, como se tivessem a certeza da impunidade. “No antigo ponto de ônibus do gaúcho, fizeram um buraco por trás, por ali passam todo tipo de contrabando que possa imaginar”. 

O Capital do Pantanal tentou contato com a Polícia Federal, mas até o momento não obteve resposta. 

Sobre a greve nacional 

O Paro Cívico Nacional foi convocado por setores sindicais e transportadores e teve inicio na última  segunda-feira, 8 de novembro, pedindo pela anulação de vários decretos de ordem financeira e também o controle de bens.  Protestantes estão  acampados na estrada bioceânica, em ruas da capital e na fronteira, onde a travessia só acontece a pé.  

Protestantes chamam a atenção do governo para ceder quando a Lei 1.386 de 22 de outubro de 2021, que faz parte da "Estratégia Nacional de Combate à Legitimação de Lucros Ilícitos e Financiamento do Terrorismo". O governo defende que a lei previne e combate a legitimação de lucros ilícitos que possam gerar efeitos negativos sobre a estabilidade econômica e a reputação da Bolívia. 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Coletiva
Munir anuncia secretários e diz que vai abrir a "caixa preta" da prefeitura de Ladário
Publicado em Diário
Governo de MS limita o número de diárias para os servidores
Mais seguro
Carteira nacional para pets chega a MS para facilitar controle e a proteção animal
No Lampião Aceso
Boliviano é preso com pasta base em ônibus clandestino que seguia para SP
Com bebê de colo
Três mulheres são flagradas com 30 kg de cocaína na BR 262
Brasil
Desemprego em novembro chega a 6,1%, o menor desde 2012
Estrada Parque
Chuva rompe desvio e MS 228 é interditada
Alternativa é seguir pela MS 184, no sentido Buraco das Piranhas
Nacional
Prévia da inflação oficial fecha ano em 4,71%
Confirmado
Corumbaense anuncia Charles de Almeida como técnico para o Estadual 2025
Piracema
PMA flagra dois homens em atividade de pesca ilegal no período de defeso

Mais Lidas

Crime
Autores de duplo homicídio prestam depoimento e são liberados
Qual será?
Nome Feminino lidera preferência dos corumbaenses em 2024
Oportunidade
UFMS abre inscrições para processo seletivo de Portador de Diploma
A tiros
Homem morre em fazenda no Pantanal e Polícia investiga legítima defesa
Acusado não foi encontrado no local