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Bolivianos denunciam 'paro' como pretexto para contrabando e venda de gasolina com ágio

13 novembro 2021 - 12h44Sylma Lima

Desde que iniciou a paralisação e fechamento da fronteira entre a Bolívia e o Brasil, na última segunda-feira, 8 de novembro, denúncias apontam que tem aumentado o contrabando de gasolina, que está sendo vendida livremente, dia e noite pelo mato. Nesta manhã, uma longa fila de veículos se formou em frente ao ponto de táxi, do lado brasileiro, a cem metros da Polícia e da Receita Federal, para abastecimento de veículos com gasolina boliviana comercializada do ágio (quando o valor é inflacionado), a R$ 5,00.  A gasolina nos postos da Bolívia é comercializada a R$ 2,88. Comerciantes acreditam que a greve foi orquestrada com esta finalidade. 

Por medo de represarias no país, comerciantes que denunciaram o crime ao Capital do Pantanal, pediram para terem as suas identidades protegidas. “O bloqueio é intencional para lucrar com este tipo de delito que é encoberto pelos cívicos da fronteira. A pergunta é: a Polícia Federal do Brasil também está fazendo vista grossa? Parece que sim.”, questiona um dos denunciantes.  

Um segundo denunciante alerta para o perigo de transportar combustível sem a devida responsabilidade. "É inflamável! Eles levam em galões de 50 litros, são muitos galões, isso é muito perigoso, porque o dia todo pessoas passam de Corumbá com crianças para fazerem tratamento médico e ficam expostos a esse tipo de perigo. A fiscalização está zero!”.  

O local denunciado como ponto de contrabando pelos comerciantes é conhecido e bem visível, e segundo eles, a venda irregular acontece livremente, sem medo, como se tivessem a certeza da impunidade. “No antigo ponto de ônibus do gaúcho, fizeram um buraco por trás, por ali passam todo tipo de contrabando que possa imaginar”. 

O Capital do Pantanal tentou contato com a Polícia Federal, mas até o momento não obteve resposta. 

Sobre a greve nacional 

O Paro Cívico Nacional foi convocado por setores sindicais e transportadores e teve inicio na última  segunda-feira, 8 de novembro, pedindo pela anulação de vários decretos de ordem financeira e também o controle de bens.  Protestantes estão  acampados na estrada bioceânica, em ruas da capital e na fronteira, onde a travessia só acontece a pé.  

Protestantes chamam a atenção do governo para ceder quando a Lei 1.386 de 22 de outubro de 2021, que faz parte da "Estratégia Nacional de Combate à Legitimação de Lucros Ilícitos e Financiamento do Terrorismo". O governo defende que a lei previne e combate a legitimação de lucros ilícitos que possam gerar efeitos negativos sobre a estabilidade econômica e a reputação da Bolívia. 

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