COLUNA
"Tá tudo muito bem... tá tudo muito bom, mas realmente..." (banda Blitz) o buraco é mais embaixo.
Concluído o processo eleitoral, faz-se necessário, cada qual acompanhar, no dia a dia, as funções que cada cargo impõe. Ao eleitor, cabe cobrar postura dos políticos eleittos, entendendo o papel do legislativo (vereador (a)) e o papel do executivo (prefeito e vice), levando aos mesmos, reinvindicações para a melhoria da rotina da cidade, de seus bairros e comunidades.
Ao chefe do executivo, a missão de colocar em prática políticas públicas que impactam a vida da cidade de forma positiva, com planejamento amplo, ouvindo a população e valorizando cada centavo do cofre da prefeitura.
Aos componentes do poder legislativo, cabe o dever de fiscalizar os atos do executivo municipal, formatando um modelo conjunto e expansivo que venha de encontro com os anseios dos contribuintes municipais.
Aqui em Corumbá, assim como na maior parte da demais cidades do Brasil, se tornou regra que, após o pleito eleitoral, todos
cruzem os braços, se dividam, e seja o que Deus quiser. Para o bem da cidade e satisfação da população, os poderes (executivo e legislativo) devem caminhar juntos, sem conchavos politiqueiros e barganhas de favores.
Ao legislativo não cabe apenas o papel de oferta títulos e comendas para empresários e autoridades. É necessário atuar
efetivamente na fiscalização dos atos do prefeito, nem que para isso, forme-se um bloco de oposição na câmara de vereadores, exigindo atenção e dedicação para o ordenador de despesas do município.
A Cidade Branca tem pressa ... o povo de Corumbá precisa, e os novos mandatários políticos devem satisfação à aqueles que os elegeram.
Vereadores, prefeito e vice, juntos são atores de uma peça teatral que, em quatro anos, terá seu último ato, e, a depender do volume de aplausos, terão ou não direito a bis.
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